Sem ter corrido em carro com ‘faixa branca’, Capelli dá aviso à Ferrari: “Não traz bons resultados”

Ivan Capelli fez 14 corridas pela Ferrari na temporada 1992. Portanto, nem sequer chegou a acelerar o carro com faixas brancas como as que o modelo de 2016 deve ter. Mesmo assim, o ex-piloto italiano falou do azar dos detalhes e se mostrou contrário.

 

Hoje comentarista na TV italiana e presidente no Automóvel Clube de Milão – e, por conseguinte, chefe do GP da Itália -, Capelli disse que em sua época da F1 as conversas nas garagens da Ferrari apontavam o azar que o branco dava. 1993, ano do retorno da faixa branca depois dos anos de sucesso em meados dos anos 1970, marcou a última aparição de Capelli na F1 – então ao lado de Rubens Barrichello na Jordan.

"Quando eu ouvi que o branco está voltando, primeiro fiquei intrigado. No time, em determinado momento foi dito que o branco não traz bons resultados à Ferrari", disse.

 

Depois da primeira declaração dada ao jornal italiano 'Le Repubblica', foi avisado sobre os anos de sucesso bem antes de 1993. Com uma pintura similar, Niki Lauda foi campeão em 1975.

 

"Eu sei, eu sei. Mas a lenda começou mais recentemente. Na realidade, em 1993, Maranello decidiu remover o branco e recolocar a aparência original. Desde então, foi tirando mais branco a cada ano e as coisas ficaram melhores e melhores", encerrou.

 

Talvez Capelli devesse se preocupar mais com as negociações do GP da Itália em Monza, em sérios perigos de ser cortado do calendário após 2016. Bernie Ecclestone já disse que as conversas estão paradas no momento, enquanto Capelli e o presidente do Automóvel Clube da Itália, Sticchi Damiani, tentam conseguir o dinheiro para a taxa necessária.

A Ferrari, que já mostrou o ronco do motor, apresenta o carro na próxima sexta-feira.

 

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