Sem vaga na F1, Sirotkin fala em momento difícil: “Ainda não acredito que isso está acontecendo”

Sergey Sirotkin não escondeu a tristeza por se ver sem lugar na F1 na próxima temporada. A Williams confirmou Robert Kubica ao lado de George Russell no ano que vem. Ao russo, restou apenas lamentar muito a situação: “É um momento difícil para mim”

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Ciente do fato de que já tinha sua vaga perdida para Robert Kubica antes do anúncio oficial desta quinta-feira (22), Sergey Sirotkin já tinha um post pronto para publicar nas redes sociais tão logo o polonês foi confirmado como titular da Williams em 2019. Foram palavras brandas e, sem citar a Williams, o russo disse que fez um “trabalho bem razoável”. Coube à sua apoiadora, a SMP Racing, a tarefa de ‘bater’ na equipe britânica ao afirmar que a saída foi decidida pela empresa por conta da falta de performance do time durante a temporada.
 
Horas depois, Sirotkin foi convocado pela Williams para uma entrevista coletiva. O russo, sem as amarras das redes sociais, se mostrou sinceramente triste por ter perdido a vaga no grid da F1 para 2019.
 
“Definitivamente, são más notícias para mim. Fui informado pela equipe ontem que isso iria acontecer, mas já na semana passada tive algumas conversas com a SMP, onde analisamos como as coisas mudaram. Honestamente, ficou óbvio que, depois dessas reuniões, que não queríamos mais continuar. E já na semana passada eu sabia que isso iria acontecer”, explicou o piloto.
Sergey Sirotkin ainda não digeriu o fato de ficar fora da F1 em 2019 (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)

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“Tive uma semana para me preparar. Ainda não pude me preparar, ainda não consigo acreditar que isso está acontecendo, então é um momento difícil para mim”, comentou Sergey.

 
Diferente do que fez a SMP e o chefão Boris Rotenberg, Sirotkin manteve o discurso conciliador e evitou atacar a Williams e tampouco a notória falta de performance do FW41 nesta temporada. Por outro lado, o novato lembrou que muitas vezes teve boas corridas, mas as limitações do carro não refletiram com exatidão as atuações positivas.
 
“Às vezes foi o contrário de como vocês veem na TV, às vezes a mesma coisa. Diria que, realisticamente, quando você olha para a temporada, quando você sabe onde estamos e no que você baseia, muitas pessoas dizem ‘ah, você teve uma corrida ruim’. E não é uma corrida ruim, é sobre onde nós estamos, onde realisticamente nós estamos”, pontuou.
 
“Nunca é somente uma coisa. São sempre muitas coisas, umas em cima das outras. Como piloto, não me importei com isso. Tudo o que quero é estar no grid de largada e, qualquer que seja o carro, fazer o melhor trabalho possível. Ainda tinha uma forte confiança de que as coisas provavelmente iriam mudar. Mas nada mudou e isso aconteceu”, lamentou Sirotkin enquanto tenta projetar o futuro da sua carreira depois da passagem pela F1 após o GP de Abu Dhabi.

 

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