Smedley diz que equipes “precisam confiar” nos pilotos na busca por ponto de volta mais rápida: “Não são iniciantes”

Rob Smedley vê que as equipes precisam confiar mais em seus pilotos na busca pelo ponto de volta mais rápida da corrida. O consultor técnico da F1 afirmou que os pilotos são habilidosos e entendem os riscos que podem assumir na pista

Rob Smedley decidiu dar sua opinião sobre a busca pelo ponto de volta mais rápida de uma corrida. O consultor técnico da Fórmula 1 afirmou que caso um piloto acredite que pode fazer isso, a equipe precisa depositar mais confiança.
 
No GP da Austrália, abertura da temporada da categoria, Valtteri Bottas foi o primeiro piloto em 60 anos a conseguir o ponto extra. Entretanto, Toto Wolff revelou que chegou a dizer para o finlandês não arriscar o giro mais rápido no final da prova.
 
Mas Smedley não vê a tentativa como algo negativo, ressaltando o talento e experiência dos pilotos. “Acho que tendemos a esquecer como esses caras são bons. Pessoas como Valtteri não são iniciantes. Ele sabe o que está fazendo”, opinou.
 
“Não vai chegar e fazer a volta de sua vida no limite se isso vai comprometer os 25 pontos. São muito profissionais para isso. Quando está gerenciando um piloto durante a corrida, precisa o deixar operar em sua área de expertise”, seguiu.
Valtteri Bottas (Foto: Mercedes)
“Tem que confiar em sua habilidade. Se um piloto acredita que pode fazer, ele vai fazer. Posso quase garantir que se um piloto não pensa nisso, ele vai voltar e dizer que não é possível e vai ser claro sobre isso. Mas se a possibilidade está lá, então definitivamente vai atrás dela”, completou.
 
Rob ainda afirmou crer que as equipes vão começar a ficar mais dispostas a arriscar uma parada para colocar pneus novos em ordem de tentar conseguir o ponto extra distribuído. “Acho que as equipes de ponta definitivamente vão tentar. Caso ganhe todos eles, é como uma vitória extra. No Mundial de Construtores é como ter um terceiro piloto”, afirmou.
 
“Cada vez que faz algo em uma corrida é um risco. Muitas vezes em provas estive em uma posição em que pensa ‘há uma grande diferença, temos um pit stop, paramos?’. Não é uma decisão preto no branco. Sim, a parada pode estar lá, mas mesmo que confie nos caras, está introduzindo uma variável que não existia antes. Há um risco e correr uma corrida corretamente é sobre gerenciar riscos”, continuou.
 
“Caso tenha 25 pontos na mesa, você quer parar para tentar ganhar o ponto extra? O risco é mínimo, mas está lá. Algo pode ir errado e você não sair com os 25 pontos, você termina em segundo e mesmo que tenha ganhado o ponto, perdeu seis. Isso é o que as equipes da ponta vão ter que pensar, e isso precisa ser balanceado contra o apetite de seus adversários diretos em fazer isso também.”
 
“Esse é o tipo de decisão estratégica que os pilotos da ponta vão ter que todas e vão decidir em baseado em caso a caso”, encerrou.
 

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