Sob boatos de pedido de fim de contrato, chefe da Red Bull diz que “espera ouvir” planos da Renault para 2016

A relação entre a Red Bull e a Renault está mais estremecida do que nunca. Sob ameaças de término de contrato com a fornecedora de motores, Christian Horner, chefe da equipe, cobrou respostas e explicações da marca francesa para 2016

A relação entre a Red Bull e a Renault nunca esteve tão abalada. Fontes afirmaram que Christian Horner, chefe da equipe, enviou um aviso formal de rescisão do contrato para a fornecedora de motores, com quem eles têm contrato até 2016.

Ao falar sobre o caso, o dirigente do time das bebidas energéticas explicou a atual situação que ambas as partes estão envolvidas, e cobrou respostas para a marca francesa. "Tudo que eu posso dizer é que temos uma situação contratual com a Renault que se encerra em 2016, e essa é a situação”, disse.

“Estamos esperando ouvir da Renault quais os planos e compromissos para longo prazo, e imagino que uma vez que consigamos entender isso, então poderemos tomar decisões de acordo e pensando no futuro. O conteúdo de qualquer acordo entre as partes é confidencial, mas como é padrão em qualquer contrato competitivo ou de fornecimento, há uma obrigação de ambas as partes. Essas obrigações são claras entre as partes", seguiu.

Red Bull espera respostas da Renault(Foto: AP)

Horner continuou, afirmando que quer entender em que posição de comprometimento está a Renault, e deu a entender que espera o passado de glória da parceria seja retomado. "Queremos saber o que a Renault tem em termos de comprometimento”, disse.

“Seja lá o que fizerem, eles precisam de um motor competitivo, a menos que saiam da F1. De nosso lado, queremos entender qual a posição da Renault. Tivemos anos muito competitivos com a Renault, ganhamos oito campeonatos mundiais juntos, 50 GPs e vamos ver o que o futuro aguarda", avaliou.

Por fim, o chefe da Red Bull encerrou dizendo que prefere saber antes cedo do que tarde qual o motor que eles terão na próxima temporada. "Claro que nosso motor é uma parte integral do carro, e enquanto o conceito está nascendo você quer ser parte disso”, explicou.

“Você também tem situações com Ross Brawn em 2009, quando ele provavelmente não sabia até novembro ou dezembro qual motor ia usar naquela temporada. E, claro, compromissos inevitavelmente precisam ser feitos. É algo que pensamos muito sobre porque temos um acordo com a Renault até o final do ano que vem, e nossa ideia no momento é de que teremos um motor Renault no carro em 2016", encerrou.

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