Stroll se vê mais completo após dois anos de F1, mas “longe de atingir meu potencial máximo”

Lance Stroll acredita que ainda não atingiu seu potencial máximo na F1. O #18, no entanto, garante que é hoje um piloto mais completo do que era na temporada 2017.

 

Em uma temporada marcada pela dificuldade de performance da Williams, Stroll somou apenas seis pontos e fechou o ano com o 18º lugar no Mundial de Pilotos.

 

Na próxima temporada, porém, o canadense de Montreal vai defender a Force India, comprada por um consórcio liderado pelo pai Lawrence em meados do ano. 

“Eu aprendi muito com mais uma temporada nas costas na F1, tempo com os engenheiros, expandindo meu conhecimento de F1, os pneus, as corridas, a classificação”, disse Stroll. “Você aprende muito só com tempo no carro e isso está longe de acabar”, seguiu.

 

“Acabei de completar 20 anos e ainda acredito que estou longe de atingir meu potencial máximo”, avaliou. “Ao longo do inverno deste ano, vou refletir e trabalhar nas minhas fraquezas e nas minhas forças”, garantiu. 

 

Apesar de os resultados terem sido piores do que os registrados no ano passado ― com apenas dois top-10 ―, Lance garante que não foi um ano ruim.

 

“Não acho que seja justo comparar os dois ou julgar o ano em geral. Foi uma temporada de combate de incêndios”, comentou. “Nós somamos muito poucos pontos, mas quando pontuei, foram grandes momentos de destaque, porque batemos carros mais rápidos à nossa volta”, ponderou.

 

“A mesma coisa aconteceu na classificação: passei raspando para o Q2, cheguei no Q3 em Monza, essas foram realmente grandes conquistas, porque a performance foi realmente ruim. No geral, acredito que sou um piloto mais completo hoje do que era um ano atrás”, considerou. “Mas acho que não fui capaz de demonstrar isso por causa do pacote. O que é a natureza do esporte, é assim que acontece alguns anos e você tem de aceitar isso como piloto”, concluiu.