Todt alfineta pilotos, afirma que FIA deveria ter “controle absoluto” da F1, mas lembra: “Ditadores são coisa do passado”

O presidente da FIA, diferente de Bernie Ecclestone, entende que não há espaço para um regime centralizador. Jean Todt diz que “seria lógico” que o controle da F1 deveria estar com a entidade, mas que respeita o organograma atual, que compreende um poder maior às equipes do grid e também a Ecclestone, chefe supremo do esporte

No melhor cenário do mundo para Jean Todt, a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) deveria ser a responsável pelo controle absoluto da F1. Mas o dirigente francês, ex-chefe de equipe da Ferrari, sabe que não é mais possível ser assim por entender que o mundo mudou. “Ditadores são coisa do passado”, disse Todt, numa visão completamente oposta ao que defende Bernie Ecclestone, o chefe supremo do esporte, que jamais escondeu sua preferência por ver um regime centralizador e sem democracia na F1.
 
Segundo o Pacto da Concórdia, documento que norteia todas as relações e decisões da F1, válido até 2020, as equipes têm maior influência nos rumos da categoria, algo que desagrada Ecclestone e também Todt.
Todt gostaria de ver a FIA no controle absoluto da F1, mas sabe que tal modelo não é possível (Foto: AP)
“Isso seria lógico”, comentou o francês à revista britânica ‘Autosport’ quando questionado se gostaria de ver a FIA como dona dos rumos da F1. “A FIA deveria ter o controle absoluto como regulador e legislador da F1. Mas historicamente não tem sido assim. Então isso foi herdado por mim e é assim. Lamento muito, mas não sou um ditador”, disse.
 
Todt fez menção à toda a polêmica do formato de treino classificatório adotado pela F1 no início da temporada, mas que não agradou a ninguém. Por mais que quisesse, o dirigente deixou claro que não dá mais para usar do recurso da ‘canetada’, sem consultar as outras partes envolvidas no esporte.
 
“Se fosse um ditador, teria imposto o Q1 e o Q2 como é agora, com uma mudança de tempo, e o Q3 como em 2015. Mas 250 membros da FIA confiaram em mim para ser presidente. Normalmente, quando os ditadores fazem isso, e temos exemplos em assuntos mais importantes que o esporte, eles sempre falham. Os ditadores são coisa do passado”, bradou.
 
“Temos governo, respeito ao governo e enquanto confiarem em mim para ser presidente da FIA, então continuarei no governo. O governo não é bom, mas tem sido assim há décadas. É preciso esperar até a renovação do Pacto da Concórdia e decidir a mudança de governo. Estamos em 2016 e não pode ser até 2020. Não podemos nos livrar deste governo. Ao menos que as equipes, os proprietários dos direitos comerciais da F1 e a FIA decisão mudar, então podemos fazê-lo amanhã”, continuou.
 
Por fim, Todt deu uma leve alfinetada aos pilotos da F1 que, por meio de uma carta aberta, pediram mudanças no modo de gestão da categoria
 
“Com todo respeito aos pilotos, duvido que eles se perguntam sobre como funciona o governo, o que eles sabem. Posso simpatizar com os pilotos e dizer ‘amamos nosso esporte, ajude-nos a garantir que tenhamos um esporte saudável e transparente’. Mas, ao menos que eles tenham conselheiros muito específicos, eles não vão saber o que é o governo”, finalizou.
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