Todt revela encontro marcado com montadoras da F1 e expectativa de “passos positivos” em debate sobre motores

Ainda debatendo novas regras para as unidades de potencia da F1, Jean Todt revelou um encontro marcado com as montadoras da categoria, esperando avanços em negociações. O francês recentemente foi derrotado ao apoiar os motores independentes, mais baratos e acessíveis

Jean Todt, presidente da FIA, revelou que já tem novos encontros marcados com representantes das fornecedoras de motor da F1. O dirigente, tentando implementar mudanças no regulamento da categoria, vive a expectativa de que as tratativas sobre o futuro do certame tenham avançado.
 
“Quero deixar as pessoas de frente com suas responsabilidades. Como vocês sabem, pedi que as fornecedoras de motor recuassem em algumas propostas para atender minhas preocupações em relação ao trem de força”, contou, em entrevista à ‘Autosport’.
 
Todt, favorável aos motores independentes na F1, foi derrotado no primeiro round do embate com as montadoras, que vetaram a proposta de uma unidade de potencia mais acessível. Agora, resta ao francês apelar para o diálogo como uma forma de conseguir o que deseja. 
Jean Todt, o otimista (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)
“Me encontrarei com eles na segunda e na terça, quero ver onde vamos parar. Se eu não estiver satisfeito com a situação por motivos claros, veremos quais serão os próximos passos”, seguiu.
 
“Vamos tentar ser otimistas e torcer para que estejamos discutindo com pessoas sensatas, que entendem o problema e participam para resolvê-lo. Óbvio, espero que passos positivos tenham sido dados”, disse.
 
Todt conta com o apoio de Bernie Ecclestone, também favorável aos motores independentes e temeroso quanto ao futuro da F1. Mas isso não evitou que o britânico desse uma cutucada no francês, acusado de não se preocupar o suficiente com a categoria.
 
Como de costume, Todt segue prezando pela transparência e democracia em seu mandato, dando a entender que não vai se utilizar de manobras duvidosas para chegar ao seu objetivo.
 
“A FIA não me pertence. Fui eleito para comandar a organização, e uma das claras prioridades do meu mandato é transparência e bom governo. Pretendo completar meu mandato deste jeito”, exaltou.
 
“Precisamos desses encontros, já na próxima semana. Como vocês sabem, as pessoas da F1 estão trancadas em seus portões dourados e não veem o que acontece em outros lugares”, finalizou.
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