“Tópico encerrado”: Red Bull fecha portas para ex-‘formandos’ voltarem à F1

O consultor Helmut Marko afirmou que, apesar do sucesso em outros cantos, os pilotos que passaram pelas equipes da Red Bull e foram escorraçados da F1 seriam como novatos na nova empreitada

No que depender do cabeça do programa de pilotos da Red Bull e um dos dois homens fortes da escuderia dos energéticos, acabou a participação dos antigos formados pela academia de jovens da marca nas equipes de Fórmula 1. Helmut Marko afirmou que o capítulo está fechado e que o sucesso em outras categorias em nada significa que o suficiente para que mostrem resultado no Mundial.
 
A Red Bull chegou a recorrer à Brendon Hartley para encerrar a temporada 2017 da Toro Rosso e andar em 2018, bem como trouxe um Daniil Kvyat que parecia carta fora do baralho para 2019 – e renovou para 2020. Mesmo com esse passado recente de dificuldades de formar bons pilotos para a categoria, Marko tratou de descartar gente como Jean-Éric Vergne, bicampeão da FE, e Sébastien Buemi, bicampeão do WEC e campeão da FE.
 
"O tópico está encerrado. Eles fizeram carreira em outras direções e categorias do esporte. Agora, se Jean-Éric Vergne vence a Fórmula E, bem, é algo totalmente diferente das exigências que temos na F1, porque ele seria mais ou menos um novato. Levaria uma temporada completa para que ele se adaptasse às especialidades do pneu Pirelli. Só por esse motivo, isso está no passado", disse à revista inglesa 'Autosport'.
Helmut Marko (Foto: Reprodução)
"Quando você olha em volta, nossos jovens pilotos são muito bem-sucedidos hoje. Ganham um bom dinheiro e transformaram o hobby numa profissão, e isso é ótimo", afirmou.
 
Apesar do sucesso posterior atingido pelos pilotos que esnobou, Marko não vê o programa como um moedor de carne.
 
"É preciso entender isso desde um ponto de vista filosófico. No começo, a equipe junior era algo meio que um patrocínio, porque todos sabem como esporte a motor é caro, e [o dono da Red Bull, Dietrich] Mateschitz disse que daria uma chance aos pilotos. De repente, tínhamos dois times na F1 e ficou claro que apoiar alguém só porque é relativamente bem-sucedido não é o bastante", seguiu.
 
"Foi decidido que os pilotos precisavam ter potencial de vencer corridas da F1, e esse é o motivo da seleção ter se tornado mais rigorosa. Não consigo entender algumas das críticas, porque financiamos pilotos por uma ou duas temporadas completas. Sem esses fundos, nunca abririam essas portas. Se não for o bastante para a F1, bem, há apenas 20 lugares e sabemos que nem todos os 20 estão lá por causa das habilidades", afirmou.
 
"Quantos do nosso programa venceram uam corrida na F1? Vettel, Ricciardo, Verstappen… Pódios, então, não consigo dizer quantos foram. Internamente, estamos felizes e orgulhosos, estamos sendo copiados em larga escala. Mas nenhum dos outros programas chegaram sequer perto do nosso", finalizou.
 
Para 2020, a Red Bull terá Max Verstappen e Alexander Albon, enquanto AlphaTauri – novo nome da Toro Rosso – manteve Kvyat e Pierre Gasly.

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