Triste com divórcio da McLaren, chefe da Honda observa grande melhora. Mas só porque “começamos muito mal”

Yusuke Hasegawa ressaltou a evolução da unidade de potência da Honda, sobretudo na segunda metade da temporada. Embora ainda seja perceptível um déficit em relação às rivais Mercedes, Ferrari e Renault, os motores da fábrica japonesa não apresentam mais tantas quebras como no começo do ano. Um alento para 2018 após a tristeza com o fim da parceria com a McLaren

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O bom oitavo lugar de Fernando Alonso no último GP do Brasil foi mais uma amostra da evolução obtida pela Honda na segunda metade da temporada 2017 da F1. Contudo, foi um crescimento até certo ponto tardio e que não foi suficiente para salvar o casamento com a McLaren, que tratou de trocar alianças com a Renault para voltar aos seus tempos de glória. Yusuke Hasegawa, chefe de projeto da Honda, falou com exclusividade ao GRANDE PRÊMIO em Interlagos e não escondeu a tristeza com o fim da parceria com a equipe britânica.

 
A melhora da McLaren é acompanhada pela maior confiabilidade dos motores Honda. A própria tabela do Mundial mostra o quanto Alonso e Stoffel Vandoorne evoluíram quanto aos resultados na primeira parte do campeonato. Dos 28 pontos marcados no campeonato, a dupla da McLaren conquistou 17 no segundo semestre. Mas trata-se de uma pontuação que não condiz com o histórico vitorioso do time de Woking e tampouco com a Honda.
 
Ao GP, Hasegawa ressaltou a melhora do motor Honda. Mas o engenheiro japonês deixou claro que tal evolução só foi possível porque o desempenho estava muito mais abaixo, enquanto as outras fábricas estabilizaram suas respectivas performances, ainda que a Mercedes nitidamente tenha uma unidade de potência melhor neste momento.
Yusuke Hasegawa não escondeu a tristeza com o fim do casamento entre Honda e McLaren (Foto: Honda Racing F1)
O grande desafio da Honda, na visão de Hasegawa-san, foi a mudança de conceito em relação ao ano passado. "Passamos a temporada com conceito modificado e tentando entendê-lo melhor, mas isso era um passo necessário para nós evoluirmos. É uma unidade de potência menor, mais baixa e à direita”, explicou.
 
“Não estávamos preparados para os testes [de pré-temporada], por isso estávamos com tantas dificuldades para atingir um nível decente de performance. Nós exageramos nos problemas [na primeira parte da temporada]. Na segunda parte, o que melhorou foi que tivemos mais estabilidade para mostrar um desempenho mais forte”, pontuou Hasegawa, enfatizando o trabalho feito tanto em Sakura como na sede europeia da Honda, em Milton Keynes, na Inglaterra.
 
“Acho que estamos fazendo um trabalho muito forte. Claro, como o começo foi bastante ruim nós estamos melhorando muito mais que as outras fabricantes de motor. Mas é porque começamos muito mal”, reconheceu o chefe da Honda, expressando sua franqueza.
 

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Questionado se acredita que a McLaren vai se arrepender de ter encerrado a parceria com a Honda, Hasegawa brincou. “Vocês deveriam perguntar a eles [risos]”. Mais sério, o engenheiro reiterou a frustração por não conseguir reeditar o grande sucesso com a McLaren entre 1988 e 1991, sobretudo com Ayrton Senna.

 
“Nós estamos muito tristes por conta disso, pela parceria. Estivemos trabalhando ao lado deles pelos últimos três anos, então todo mundo está sentindo alguma tristeza”, ponderou Hasegawa-san, que já pensa num 2018 diferente e marcado pela evolução ao lado da nova parceira Toro Rosso. A confiança é grande pelos lados de Sakura: “Não há como ser pior”, encerrou o ‘super sincero’ chefe da Honda.
MELHOR DE 2017

COM TÍTULO EM TEMPORADA DIFÍCIL, MÁRQUEZ É PILOTO DO ANO

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