Um ano após assaltos em Interlagos, Force India revela novas medidas de segurança no GP do Brasil

A Force India vem a São Paulo atenta aos problemas de segurança que atormentaram o GP do Brasil de 2017. A equipe buscou soluções com autoridades locais, além de reforçar medidas de segurança que funcionários devem tomar

A Fórmula 1 retorna a São Paulo para um novo GP do Brasil nesta semana, mas ainda precisando encontrar soluções para a insegurança que atormentou a edição de 2017. Um ano após um fim de semana de assaltos a funcionários da Mercedes, da Pirelli e do cancelamento de um teste da McLaren por falta de segurança, a Force India tomou medidas especiais para encarar Interlagos.
 
Otmar Szafnauer, chefe da equipe de Silverstone, comentou uma série de cuidados adicionais: funcionários vão evitar ser identificados como membros de equipe de F1, além de trabalhar de acordo com um novo esquema de segurança.
 
“A gente trabalhou junto dos promotores [do GP do Brasil], das autoridades locais, da polícia e aparentemente eles vão ter uma presença muito maior. Eles vão entender nossos horários de chegada e saída para que estejam presentes nas horas apropriadas. A polícia não volta cedo para casa e então nós saímos. É um esforço muito maior”, disse Szafnauer, entrevistado pelo site ‘RaceFans’.
O GP do Brasil deixa a Force India atenta (Foto: Racing Point Force India)

“Nós tivemos sorte de que nada aconteceu conosco ao longo dos anos, mas levamos isso com seriedade. Tomamos precauções que outras equipes não tomaram no passado. Até aqui, seja por sorte ou juízo, estamos ok. Mesmo assim, vamos ficar mais atentos agora após o que aconteceu com a Mercedes ano passado”, continuou.

 
“Nossos ônibus não têm adesivos neles, todas as credenciais de estacionamento são removíveis, nada de Force India escrito. Não usamos nossos uniformes nos ônibus, só roupas normais. Fazemos tudo para evitar atenção e atração. Ou isso está funcionando, ou tivemos sorte até aqui” 
 
No caso da Mercedes, funcionários que deixavam o autódromo após a sexta-feira de treinos livres foram surpreendidos pela ação de assaltantes armados. Ninguém se feriu, mas pertences como relógios e passaportes foram levados, causando a indignação de Lewis Hamilton. Na noite de sábado, o alvo foi a estrategista da Sauber, Ruth Buscombe, que conseguiu escapar. O fim de semana terminou com um grupo da Pirelli também sofrendo tentativa de assalto. A situação forçou o cancelamento de um teste de pneus que a McLaren faria em São Paulo.
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