Vergne afirma que fez seu melhor, mas vaga na Red Bull seria mesmo de Ricciardo: “Não era para mim”

Jean-Éric Vergne, ao menos em termos de resultados, foi melhor que Daniel Ricciardo na primeira metade do ano, mas disse que percebeu rapidamente que a vaga da Red Bull seria do australiano e admitiu que perdeu parte da motivação depois da confirmação da decisão e demorou um pouco para recuperar

A cobertura completa do GP do Brasil de F1 no GRANDE PRÊMIO
As imagens da quinta-feira da F1 em Interlagos
Automobilismo na TV: a programação do fim de semana

Jean-Éric Vergne ficou bastante frustrado com a decisão da Red Bull de promover Daniel Ricciardo para o lugar de Mark Webber em 2014, mas já está conformado. O francês tornou a falar sobre o tema ao analisar, nesta quinta-feira (21), em Interlagos, seu desempenho ao longo da temporada do Mundial de F1.

15º colocado na disputa entre os pilotos, Vergne somou 13 pontos nas oito primeiras corridas, mas, de Silverstone para cá, não conseguiu terminar nenhuma corrida dentro da zona de pontuação. O gaulês atribuiu essa queda de rendimento à mudança nos pneus, uma pitada de azar e à frustração por não ter subido para a Red Bull.

Jean-Éric Vergne compareceu à coletiva da FIA em Interlagos (Foto: Beto Issa/GP Brasil F1)

Sobre a oportunidade de defender o time tetracampeão mundial, Vergne, em outros momentos, já disse acreditar que merecia mais a oportunidade. Mas, quando Ricciardo foi chamado para participar do teste de jovens pilotos, em Silverstone, percebeu que havia sido descartado.

“Por algumas corridas, foi difícil superar, pois eu acho que estava fazendo corridas realmente boas e vinha de uma boa sequência em Mônaco, no Canadá e Silverstone seria muito bom se não tivesse uma explosão nos pneus. Aí a Red Bull colocou Daniel no teste e eu percebi que esse lugar não era para mim, mesmo que eu tenha feito o meu melhor. Depois, houve duas corridas realmente difíceis em termos de ritmo e tudo, foi bem difícil de gerenciar”, declarou na entrevista coletiva da FIA em São Paulo.

“Foi um grande desapontamento para mim como piloto. Você quer vencer corridas, ser campeão um dia e, obviamente, esse é o time para fazer isso. Mas, você sabe, tento encarar de maneira positiva. Acho que se a Red Bull escolheu Daniel, é porque houve coisas que eu não fiz bem e preciso olhar no espelho, tentar entender as razões e tentar melhorar”, continuou.

Apesar disso, Vergne garantiu que seguir na Toro Rosso em 2014 não é um plano B. Ele afirma estar motivado para ajudar o time de Faenza progredir na próxima temporada, quando terá o russo Daniil Kvyat como companheiro.

“O desafio será enorme. Estou feliz por continuar com esse time e tudo é possível. Mesmo ficar aqui não é um plano B ou algo assim. Eu realmente acredito nesta equipe e quero crescer como piloto com esse time que está crescendo demais também”, completou o piloto de 23 anos.

GRANDE PRÊMIO acompanha 'in loco' os eventos que cercam e o GP do Brasil de F1 em Interlagos com os repórteres Flavio Gomes, Evelyn Guimarães e Felipe Giacomelli.

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Fórmula 1 direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.