Verstappen apaga meses de críticas e status de vilão e vira herói genial com performance memorável em Interlagos

O ranço que Max Verstappen cativou ao longo dos últimos meses, consequência de um estilo de pilotagem duvidoso, se dissipou após o GP do Brasil. Pagando seus pecados, o holandês abandona o status de vilão e volta a ser herói na F1

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Max Verstappen voltou a impressionar o mundo neste domingo (13). Através do arrojo, o holandês transformou uma estratégia errada da Red Bull em mais uma visita ao pódio. Transformou o arrojo, recentemente tão mal utilizado, em uma das mais belas coisas que a F1 viu nos últimos tempos. Uma daquelas pilotagens que, em 15 ou 20 anos, ainda será recordada e elogiada.

 
Não que ir ao pódio seja um feito raro para Verstappen – já foram sete em 2016 –, mas este deve ser o mais significativo de todos. Depois da vitória surreal no GP da Espanha, Max passou bons meses sendo apenas alvo de críticas. As corridas da Hungria, da Alemanha, da Bélgica e do Japão foram marcadas por manobras duvidosas, sempre com a característica mudança de trajetória em zona de freada, irritando gente do calibre de Kimi Räikkönen e Lewis Hamilton.
 
No México, a primeira punição – Max cortou uma curva para se defender de Sebastian Vettel e acabou perdendo um pódio. Sorte do holandês que a redenção veio em seguida: em questão de dias, largou o estigma de piloto sujo para recuperar o status de herói, que já havia se perdido desde a vitória em Barcelona.
 
É incrível que o ranço que vinha se formando tenha se dissipado em tão pouco tempo: Verstappen voltou a ser aquele cara difícil de desgostar. Depois do bate-boca completamente desnecessário com Jacques Villeneuve, em que o holandês deu a entender que o canadense foi responsável pela morte de um fiscal de pista no GP da Austrália de 2001, tudo voltou a se normalizar. O próprio Jacques devia estar aplaudindo a corrida de Max em Interlagos.
Max Verstappen vai ao pódio e festeja uma atuação primorosa em Interlagos (Foto: Red Bull/Getty Images)

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É muito fácil virar vilão na F1, e muito difícil recuperar o status de herói em seguida. É comum ver gente se enfiando em um buraco e nunca mais conseguindo voltar, passando o resto da carreira tendo que lidar com imagens que foram construídas anos e anos antes. Romain Grosjean é um excelente piloto, mas ainda tem quem o veja como um Pastor Maldonado que fala au revoir. Bom, o próprio Maldonado venceu corrida e estava entrando nos trilhos antes de ser demitido pela Renault, mas o venezuelano nunca vai se livrar do estigma de inconsequente.
 
Esses casos servem para mostrar quão incrível Verstappen foi. Não há uma pessoa nesse mundo tentando minimizar ou relativizar o que o holandês conquistou, pois todos sabem que foi uma pilotagem magnífica. Max pode bater já na primeira volta do GP de Abu Dhabi, mas isso vai ser muito pouco perto do que se viu na tarde chuvosa de São Paulo.
 
É um fim de 2016 muito melhor do que se previa. Caso a Red Bull consiga um carro capaz de brigar pelo título, Verstappen vai para a disputa já como gente grande. Não vai ser fácil bater Ricciardo, Rosberg ou Hamilton, mas Max certamente vai ter deixado de ser um adolescente perdido em briga de gente grande. Com os pecados pagos, 2017 reserva uma vida diferente para o holandês.
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