Verstappen mostra pessimismo e crê em pódio só se “dupla da Ferrari cometer erros”

Max Verstappen entende que, em condições normais, não tem condições sequer de lutar pelo pódio do GP da Áustria, uma corrida em casa para a Red Bull. O jovem holandês venceu a etapa no ano passado

O GP da França de Fórmula 1 no domingo passado foi de uma corrida isolada para Max Verstappen. Sem ritmo para alcançar Charles Leclerc, o holandês não teve trabalho com os pilotos que vinham atrás, como Sebastian Vettel, cruzando a linha de chegada em quarto lugar. Já a expectativa do piloto taurino para o GP da Áustria, neste fim de semana, é ainda mais pessimista. Verstappen acredita que o resultado normal para a corrida na casa da Red Bull é um quinto lugar, de modo que o pódio vai ser consequência de erros dos dois pilotos da Ferrari.
 
Verstappen venceu no Red Bull Ring no ano passado, curiosamente na prova marcada pelo abandono da dupla da Mercedes, Lewis Hamilton e Valtteri Bottas. Na ocasião, Max subiu ao pódio ao lado de Kimi Räikkönen, então na Ferrari, e Vettel. Mas o holandês entende que o cenário é bem diferente desta vez para correr na Áustria.
Max Verstappen não tem esperanças de ir ao pódio em condições normais na Áustria (Foto: Dan Istitene/Getty Images)

“Provavelmente vamos terminar em quarto ou quinto, ainda que isso dependa de a Ferrari cometer erros. Talvez terminemos em terceiro se as duas Ferrari cometerem um erro. Falta ritmo neste momento, e temos de aceitar isso. Entretanto, continuamos trabalhando duramente no carro e também na unidade de potência”, explicou o piloto em entrevista veiculada pelo site ‘Crash.net’.

 
Na visão de Verstappen, tanto Ferrari quanto Mercedes e até mesmo a Renault evoluíram em termos de potência do motor. A Honda entregou sua terceira especificação da unidade de potência, mas mesmo assim não conseguiu lutar com os carros das duas principais equipes da F1.
 
Além disso, as características do circuito austríaco, com trechos bem rápidos, fazem com que Max espere uma jornada discreta neste fim de semana. O piloto lembrou que não teve como ser mais efetivo no último GP da França por conta de tais fatores.
 
“É possível ver que tanto Ferrari quanto Mercedes deram mais um passo e também a Renault. Acho que nosso ritmo não foi o bastante na França, de modo que temos trabalho para fazer. A equipe me dizia os tempos de volta da Mercedes e da Ferrari, mas não pude ser mais rápido, estava no limite”, admitiu.
 
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