Vettel busca “olhar para trás e entender o que não funcionou”, mas diz: “O importante é seguir em frente”

Ciente que as chances de chegar ao penta são meramente matemáticas, Sebastian Vettel está consciente de que precisa analisar o que deu errado na sua jornada ao longo de 2018. Mas, como um autêntico campeão, o alemão procura não se abater porque sabe que a vida continua

Apenas um verdadeiro milagre vai manter Sebastian Vettel na briga pelo título mundial após o fim de semana do GP do México. Lewis Hamilton é, como dizem, o virtual pentacampeão e precisa de apenas um sétimo lugar no domingo no Autódromo Hermanos Rodríguez para confirmar a taça. Já o alemão precisa de uma combinação de resultados pra lá de improvável. Para evitar o segundo ‘match-point’ do rival, Seb tem de vencer e ver o rival terminar a corrida no México de oitavo lugar para trás. Nem mesmo a segunda posição serve para o tetracampeão.
 
Para Vettel, o mais frustrante na definição do título é ver que erros cometidos do GP da Alemanha em diante — como também nos GPs da Itália, Japão e Estados Unidos —, assim como falhas estratégicas da Ferrari, colocaram tudo a perder. Como um autêntico campeão que é, Seb sabe que a vida segue, mas que, além de olhar para a frente, é preciso entender e aprender com o que não deu certo durante sua trajetória em um 2018 que parecia destinado a ter um final feliz. 
 
“Temos que seguir olhando para a frente. É importante que estejamos começando a entender o que não funcionou anteriormente. É importante olhar para trás e entender tais pontos, mas o principal é seguir em frente”, comentou Vettel em entrevista coletiva acompanhada pelo GRANDE PRÊMIO nesta quinta-feira (25) no Autódromo Hermanos Rodríguez.
Sebastian Vettel quer entender os erros do passado para seguir em frente (Foto: AFP)

Nesse sentido, de entender melhor o que tanto atrapalhou a Ferrari e a si próprio recentemente, Vettel já tem algumas respostas. “Obviamente os últimos dias e as últimas semanas têm sido importantes para entender tudo”, explicou.

 
“Vencer em Austin foi importante, quer dizer, Kimi Räikkönen venceu. Foi importante para a equipe ter um bom resultado para melhorar o humor da equipe”, salientou o alemão. Vettel disse que a volta da Ferrari ao topo do pódio foi uma boa notícia, de certa forma, mas também ruim pelo fato de a equipe ter “demorado muito” para entender as atualizações que deram errado e reverter as mudanças para uma configuração anterior, que levou novamente a SF71-H a um caminho competitivo.
 
Os erros recentes cometidos por Vettel, como no Japão e nos Estados Unidos, quando rodou enquanto disputava posição, foram naturalmente tema de perguntas ao alemão, que não se furtou em responder.
 
O tetracampeão entende, no entanto, que não foram erros de pilotagem, mas sim causados pela turbulência gerada pelo carro que vai à frente.
 
“Obviamente, você que ter o lado de dentro da curva, isso não muda. Mas não sei. O mais próximo que você está de outro carro te faz perder mais downforce, então obviamente as rodadas que tive foram estranhas porque não havia nada que eu pudesse ter feito de muito diferente”, explicou.
 
“Não é como se eu tivesse ido mais rápido ou como se eu tivesse rodado por conta própria naquela velocidade, não é isso. Acho que foi o buraco deixado pelo downforce dos outros carros. Nas três ocasiões, eu não estava claramente à frente, na melhor das situações estava do lado, então, como eu disse, talvez eu deva tentar ir por fora”, complementou o piloto da Ferrari.
 
O GRANDE PRÊMIO cobre ‘in loco’ o GP do México de F1 neste fim de semana com a repórter Evelyn Guimarães.
 
E o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 acontece este ano nos dias 9, 10 e 11 de novembro, no autódromo de Interlagos. Os ingressos para a corrida estão disponíveis no único site oficial do evento: www.gpbrasil.com.br.
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