Vettel cita ânimo da torcida, bandeiras da Alemanha e diz: “É dessas pequenas coisas que realmente gosto em Hockenheim”

O alemão Sebastian Vettel vai correr em casa no próximo fim de semana, reencontrando, após dois anos, o circuito de Hockenheim. O piloto destacou a atmosfera do circuito que servirá como palco da décima etapa da temporada do Mundial de F1 e disse que vai dar o máximo de si para retribuir pelo apoio — embora acredite que não dependerá apenas da própria performance para sair do GP da Alemanha vitorioso.

“Sempre curto a atmosfera de Hockenheim. Quando você chega na pista pela manhã, a pista já está cheia com torcedores e, quando você está no carro, pode ver várias bandeiras da Alemanha nas arquibancadas. A sessão de autógrafos também é bastante movimentada. É dessas pequenas coisas que realmente gosto em Hockenheim”, disse o tetracampeão.

“Nos treinos, sabe que os fãs nas arquibancadas estão lá para te apoiar e ficar do seu lado não importa o que aconteça. É claro, você quer dar o máximo possível de volta para eles, mas às vezes não está nas suas mãos. Contudo, vamos atacar nesse fim de semana e dar tudo de nós”, assegurou. No ano passado, ele venceu o GP da Alemanha, mas a prova aconteceu em Nürburgring.

Sebastian Vettel é o quinto colocado no Mundial de F1 de 2014 (Foto: Getty Images)

Vettel tentará em Hockenheim seu terceiro pódio na temporada 2014, tendo sido o terceiro colocado nos GPs da Malásia e do Canadá. Tentará, também, diminuir a desvantagem que tem em relação ao companheiro de Red Bull, o australiano Daniel Ricciardo. Após as nove primeiras corridas do campeonato, Ricciardo tem 98 pontos, 25 a mais que Vettel — o equivalente a uma vitória.

Ao falar da expectativa para o GP da Alemanha, o piloto destacou como o traçado “tem um pouco de tudo”, mas não é exatamente desafiadora. “Eu não acho que exige muito do piloto, mas requere que você seja bem corajoso na rápida primeira curva e na curva de entrada no Estádio. É uma questão de ter confiança no carro para ser rápido nesses pontos”, afirmou.

“Outra coisa que você precisa é uma boa estabilidade nas frenagens. É uma questão de equilíbrio. Você gostaria de ter downforce para o Estádio e freios bem suaves, mas também não quer muito arrasto nas retas”, completou o terceiro colocado no campeonato deste ano.

A Red Bull ocupa a segunda posição no Mundial de Construtores com 62 pontos de vantagem para a Ferrari, mas tem apenas metade dos tentos anotados pela Mercedes.