Vettel diz que Mercedes aponta Ferrari como favorita porque “acredita que já não é mais a número 1”

Sebatian Vettel não viu problemas na Mercedes apontar a Ferrari como a grande favorita. Entretanto, o alemão preferiu manter os pés no chão, dizendo que o time italiano ainda tem muito trabalho a ser feito

Sebastian Vettel mostrou satisfação em ver a Mercedes apontar a Ferrari como a grande favorita do momento. Entretanto, o alemão preferiu manter os pés no chão e não gritar vitória antes do tempo, ressaltando que ainda há bastante trabalho para se fazer.
 
Desde a temporada passada, o time baseado em Brackley tem encontrado na equipe italiana uma adversária bastante forte. Em 2018, a briga entre Lewis Hamilton e o #5 segue acirrada, com o inglês sustentando uma vantagem de apenas 17 pontos para o segundo colocado.
 
“Parece bom que nos coloquem nesta posição. Eles nos colocam porque acreditam que já não são mais a número 1. É bom competir contra eles, mas não podemos dormir no ponto. Não estamos nem sequer perto de onde eles estiveram nos últimos cinco anos. Temos de trabalhar duro para conseguir resultados”, indicou Vettel.
 
“Parece que o carro anda bem em todas as pistas, em algumas melhor que em outras. Temos um grande carro, mas não podemos dormir. Temos de conquistar resultados, tanto Kimi quanto eu, e seguir trabalhando. É uma bela sensação estar no carro e sentir que dá para lutar pela pole e pela vitória. É o que eu quero enquanto piloto. Do restante, é melhor nem ficar falando muito”, completou.
Sebastian Vettel (Foto: Ferrari)
Em Monza, a Ferrari busca se reencontrar com a vitória em terras italianas, algo que não acontece desde 2010, com Fernando Alonso. Sebastian afirmou, então, que apesar do triunfo dominante na Bélgica, nada está garantido.
 
“Acho que fomos menos dominantes do que alguns acreditam. Mas, sim, fizemos um bom trabalho. É bom ver que podemos melhorar o carro, que temos peças novas, um motor novo. De alguma forma, Monza é parecida com Spa, mas a pista e as curvas a tornam bem diferente. No passado, fizemos boas corridas aqui, fizemos pódios, mas queremos mais do que um pódio”, apontou.
 
Por fim, o alemão explicou que a atual fase da Ferrari se dá ao duro trabalho feito pela equipe no passado, e que agora estão colhendo os frutos. “2016 foi um ano chave para nós, ainda que não tenha sido bom em termos de performance. Mas 2016 foi a chave para o presente. Em 2017 houve uma mudança na regra e, desde então, conseguimos melhorar em todas as frentes, tanto no carro, o desenvolvimento durante a temporada, a unidade de potência, os componentes… Tudo está caminhando no rumo certo”,disse.
 
“O rival que tínhamos era muito forte e ainda o é, mas é bom ver que estamos nos fortalecendo e, inclusive, que pudemos alcançá-los ou superá-los em algumas áreas. É onde queremos estar. Essa é nossa ambição, estar na ponta, lutar por isso e manter o nível ao longo do ano. Ainda alta muito sobre o que podemos melhorar”, continuou.
 
“Acho que Hamilton falou sobre truques, mas também disse que não queria que fosse interpretado de forma incorreta. Para nós, o carro é legal. Eles testam o carro várias vezes durante o fim de semana para mostrar isso. Enquanto nos disserem que está tudo bem, é o mesmo com as outras equipes. Para nós, é questão de seguir trabalhando”, encerrou.

Na próxima sexta-feira, começam as atividades de pista em Monza, com os dois primeiros treinos livres para o GP da Itália do próximo domingo, com cobertura completa do GRANDE PRÊMIO. 

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