Vettel diz que morte de Marchionne foi impactante, mas admite: “Não estive no meu melhor em 2018”

Sebastian Vettel admitiu que não esteve tão bem quanto poderia em 2018, disse que precisa de tempo para digerir a derrota para Lewis Hamilton, mas reconheceu que é necessário ajustar alguns pontos para voltar mais forte. O alemão também citou a morte de Sergio Marchionne e o impacto que a perda teve dentro da Ferrari

Vice-campeão com uma diferença de 88 pontos para Lewis Hamilton, Sebastian Vettel reconheceu que não esteve no melhor de sua forma na temporada 2018. O alemão até começou o ano forte, com duas vitórias logo de cara, se posicionando como um dos favoritos ao título na primeira parte do campeonato. Só que aí, a partir do GP da Alemanha, entrou numa sequência de erros que o fez perder não só a liderança do Mundial, como também serviu de trampolim para o inglês da Mercedes, que assumiu o comando da classificação e não deu trégua. A última vitória do ferrarista aconteceu em Spa-Francorchamps, na Bélgica, no fim de agosto. Mesmo admitindo a queda de performance, o #5 deixou claro que sabe onde tem de melhorar para encarar o agora pentacampeão Hamilton no próximo ano. 
 
“Naturalmente, com o ano que tive, eu sou o primeiro a levantar a mão e dizer que errei. Conhecendo a velocidade com que as coisas podem dar errado, a rapidez com que as coisas poderiam ter sido diferentes, eu realmente tenho de rever algumas coisas, mas há outras que acho apenas deram errado e não é preciso tanta revisão assim, o que pode somente complicar ainda mais a vida. Acho que sei o que preciso fazer. Certamente, aqui e ali, olhando para trás, tenho de dizer que não estive no meu melhor”, afirmou Seb após o GP de Abu Dhabi, em que cruzou a linha de chegada em segundo, atrás de Hamilton.
 

“Quer dizer, eu olho primeiro para mim, então acho que posso ser melhor do que fui neste ano”, completou.


Enquanto Hamilton ganhou 11 vezes e largou da pole em outras 11, Vettel fecha a temporada com cinco vitórias – sendo que quatro desses triunfos aconteceram na parte inicial do Mundial. “Demos um passo atrás no final do ano passado, o que nos permitiu voltar mais competitivos, mas acho que entendemos o que deu errado”, emendou.
 
O piloto de 31 anos lembrou a perda inesperada de Sergio Marchionne, ex-presidente da Ferrari, e disse que a Ferrari sofreu com a morte, ocorrida no fim de julho. “Tivemos muitas lições, foi um ano difícil em geral. Acho que a equipe é forte e tem potencial, mas também muitas coisas aconteceram dentro do time. A morte do nosso presidente, Sergio Marchionne, obviamente, teve um grande impacto e foi duro. Agora cabe a nós olhar para cada detalhe e ter a certeza de que sairemos disso mais fortes enquanto grupo”, acrescentou o tetracampeão. 
Sebastian Vettel (Foto: AFP)
Vettel também lembrou que a temporada não se resumiu apenas aos problemas. “Tivemos muitas corridas em que tiramos tudo do carro e senti que havia feito tudo que podia. Eu estava feliz. De qualquer forma, por enquanto, preciso de um pouco de tempo para fechar as coisas, analisar e digerir tudo. Não acredito que tenha de mudar tudo de cabeça para baixo, mas certamente posso me ajustar e ficar mais forte”, concluiu.

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