Vettel pede que pessoas “não espalhem pânico” por coronavírus. Hamilton vê alto risco

Sebastian Vettel entende que é melhor o público manter a calma enquanto decisões a respeito do coronavírus são tomadas. Lewis Hamilton, por sua vez, destacou que é importante tomar todas medidas para evitar um panorama mais grave

Os dois maiores campeões do grid atual da Fórmula 1 tiveram posturas divergentes quando questionados sobre o coronavírus, doença que se espalha pelo mundo e coloca em xeque o primeiro terço da temporada 2020. Enquanto Sebastian Vettel defende que o público mantenha a calma e aguarde por novas informações, Lewis Hamilton destacou o risco “potencial” de a situação não melhorar tão cedo.
 
Vettel começou apontando que o melhor a ser feito é esperar informações oficiais. O pedido vem em um momento em que a F1 ainda banca os GPs iniciais de 2020, mesmo que eventos ao redor do mundo, e não só esportivos, começam a ser adiados para o segundo semestre. A única baixa da F1 até aqui foi o GP da China, que aconteceria em abril, mas agora não tem nem previsão para ser remarcado.
 
“As pessoas não devem ler todos artigos e acreditar em todas manchetes. Além disso, as pessoas não devem espalhar tanto pânico porque no fim das contas é impossível estimar o que exatamente vai acontecer”, disse Vettel em entrevista acompanhada pelo GRANDE PRÊMIO.
Sebastian Vettel, assim como Lewis Hamilton, deu sua opinião sobre o coronavírus (Foto: Ferrari)

“Essa foi a decisão correta, sem dúvida”, seguiu, falando sobre o adiamento do GP da China. “Nesse momento já temos muitas discussões sobre o Vietnã, mas nós simplesmente precisamos ficar calmos e esperar mais alguns dias, que aí certamente vamos saber melhor”, apontou.

 
Hamilton colocou a decisão nas mãos da própria F1, que já realiza reuniões nos bastidores com chefes de equipes e representantes do Liberty Media. O britânico focou no alto potencial do coronavírus de se espalhar, tanto por contatos simplórios quanto por viagens.
 
“No fim das contas, depende da FIA e dos organizadores. São eles que decidem se vamos correr. A gente acompanha as notícias e claro que é preocupante ver como se espalha de forma contínua, e sem dar sinais de que vai parar. A gente precisa levar a sério. Todo mundo se abraça, todo mundo dá apertos de mão, e isso é algo que está ao nosso redor e você nem sabe. Mesmo com viagens há um risco potencial. Precisamos ser cautelosos. Já estamos fazendo bastante, mas tenho certeza de que podemos fazer mais”, encerrou.
 
O GP da Austrália, ainda sem sinais concretos de adiamento, está marcado para abrir a temporada 2020 dentro de duas semanas, em 15 de março. Caso os GPs do Bahrein e do Vietnã não se sustentem, há a chance real de a segunda etapa do calendário acontecer apenas em 3 de maio, na Holanda – isso se a situação não se deteriorar na Europa.

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