Villeneuve diz que Mercedes “relaxou demais” após ano dominante em 2014: “Achou que ninguém pudesse alcançá-la”

Jacques Villeneuve avaliou a campanha da Mercedes em 2015. E para o canadense, a equipe alemã, atual campeã, "relaxou demais" depois da temporada dominante que viveu na F1 em 2014, em que venceu 16 das 19 etapas. Neste ano, a esquadra encontra na Ferrari a principal rival

Dono de opiniões fortes, Jacques Villeneuve decidiu agora comentar atual fase da Mercedes. De acordo com o canadense de 44 anos, a atual campeã "relaxou demais" depois da dominante temporada em 2014 e, por isso, permitiu a aproximação das rivais.

A equipe alemã, liderada na pista por Lewis Hamilton e Nico Rosberg, venceu em 2015 três das quatro primeiras corridas, mas viu seu sossego ser interrompido pela Ferrari, que ganhou com Sebastian Vettel o GP da Malásia, apenas o segundo do campeonato. No Bahrein, corrida disputada há pouco mais de duas semanas, a esquadra italiana ainda colocou Kimi Räikkönen entre os carros prateados no pódio.

Jacques Villeneuve acha que Mercedes relaxou demais (Foto: Rafael Gagliano/Hyset/RF1)

No ano passado, o time da estrela de três pontas triunfou em 16 das 19 etapas do Mundial, e Villeneuve entende que, na verdade, a Mercedes não esperava que alguém pudesse alcançá-la. "Parece que, depois de ter alcançado o sucesso, a equipe relaxou", disse o campeão do mundo de 1997 à revista francesa 'Auto Hebdo'.

"Eu acredito que a Mercedes não achava que alguém pudesse alcançá-la e não percebeu que, de fato, a situação agora é diferente, mudou", completou.

Ainda assim, Hamilton continua firme na liderança do Mundial de Pilotos com três vitórias e 27 pontos de vantagem para o segundo colocado, o colega Rosberg, que também não vem apresentando a mesma força do ano passado no embate com o companheiro inglês.

E, ao falar do desempenho do alemão, Jacques disse queo filho de Keke precisa rapidamente voltar às vitórias para reconquistar a confiança que o ajudou a levar a disputa do título do ano passado até a última corrida.

"Só a vitória pode ajudá-lo a retornar à forma do ano passado. Por isso, Nico precisa começar a ganhar o mais rápido possível", acrescentou o canadense.

A ARMADA ESPANHOLA

Carro-chefe da trilha sonora do Mundial de Motovelocidade nos últimos anos, o hino da Espanha anda um tanto sumido do campeonato. Nesse início de temporada, o país de Rafa Nadal, Enrique Iglesias e Fernando Alonso viu sua flâmula no topo do pódio apenas uma vez das nove possíveis, o que configura o pior início de ano para os espanhóis em uma década. Desde 2009, a Espanha passou pelas primeiras três etapas do calendário — contabilizando as corridas das três classes — com, pelo menos, quatro triunfos.

FRUSTRAÇÃO E APOSENTADORIA

A frustração que vive neste momento na McLaren Honda pode ser a deixa para uma “compreensível aposentadoria" de Fernando Alonso na F1. A opinião é de Nelsinho Piquet, que dividiu a Renault com o bicampeão de 33 anos entre 2008 e 2009. "É frustrante, porque você é o melhor, mas anda em nono, décimo", disse Piquet. "Eu entenderia se ele decidisse se aposentar", completou o filho do tricampeão

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