Virar piloto da Ferrari no segundo ano de F1 é tarefa árdua. Mas Leclerc dá pinta de que consegue dar conta do recado

Com uma Sauber, Charles Leclerc se consolidou como pontuador frequente na F1. As incertezas do começo do ano viraram coisa do passado conforme a maré virou. E já dá para afirmar: se a Ferrari realmente colocar o monegasco no lugar de Kimi Räikkönen, o céu é o limite para uma combinação que promete muito

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Parece frase batida – e provavelmente é –, mas ser piloto da Ferrari na F1 deve ser uma experiência diferente. Poucos recebem a chance de defender a equipe mais icônica da categoria, e o fazem sob pressão permanente. Com isso em mente, pode não parecer uma boa ideia ter um piloto muito jovem em Maranello. É, mas Charles Leclerc foge à regra: passada apenas a primeira metade do ano de estreia na F1, o monegasco já começa a deixar claro que tem condições de brilhar no carro vermelho.
 
Com uma Sauber que certamente não escapa de ser um dos três piores carros do grid, Leclerc passa por uma evolução notável. Depois de um começo de ano decepcionante, o piloto se acertou com o carro e conseguiu a ótima sequência de quatro top-10 em cinco GPs. Além de andar rápido, conseguindo até mesmo ir ao Q3 com o carro suíço na França, Charles evita problemas. Foi só em Mônaco, quando os freios falharam, que o destino foi a barreira de proteção. A temporada de evolução e bons resultados remete às estreias de outros pilotos muito bem cotados, como Max Verstappen e Esteban Ocon.
Nova sensação da F1, Charles Leclerc parece destinado ao sucesso (Foto: Xavi Bonilla/Grande Prêmio)

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Se Verstappen já é um piloto consolidado na Red Bull e Ocon parece destinado a assumir uma Mercedes um dia, o rumo de Leclerc é a Ferrari. Isso parece ser fato, restando saber apenas quando. Os rumores de ida já em 2019, substituindo o altamente questionável Kimi Räikkönen, esquentam semana após semana. E tem como dizer que não seria uma boa ideia?
 
Dia após dia fica mais claro que Leclerc não sofre com pressão ou adaptação – dois fatores cruciais na Ferrari. Os quesitos já foram testados em categorias formadoras: Charles foi campeão tanto da GP3 quando da F2 logo no ano de estreia, precisando lidar com carros novos e mais potentes, além de conter a então já crescente expectativa. Terminar corridas em décimo com a Sauber não gera manchete da mesma forma que títulos, mas causa uma impressão tão boa quanto, e em um momento ainda mais crucial.
Os resultados de Leclerc com a modesta Sauber já encantam (Foto: Sauber)

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Quando – em 2019 ou além – Leclerc ostentar o macacão vermelho, a questão passa a ser outra: será que o jovem funciona como segundo piloto de Sebastian Vettel da mesma forma que Räikkönen? Será que o ambiente segue bom enquanto a chance de Charles brilhar como primeiro piloto não chega?
 
Essas são questões para o futuro, não para o presente. O único problema que a Ferrari precisa resolver na atualidade é simples: colocar a mais nova estrela da F1 em um carro que justifique o talento e os resultados já alcançados.
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