Webber anda de F1 sem capacete e cai no pódio na despedida: “Foi uma boa forma de terminar a carreira”
Mark Webber foi uma das estrelas do dia em Interlagos, despedindo-se da F1 após 12 temporadas. O australiano subiu ao pódio na segunda posição
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As imagens do domingo da F1 em Interlagos |
Não foi com vitória, mas, mesmo assim, foi com festa que Mark Webber se despediu do Mundial de F1. O veterano cruzou a linha de chegada na segunda posição no GP do Brasil depois de disputas intensas com Fernando Alonso e Nico Rosberg e comemorou em grande estilo: tirou o capacete na volta de desaceleração para sentir o vento na cara.
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Se a FIA não gostou de quando o piloto pegou carona no carro de Fernando Alonso após o GP de Cingapura, imagine agora. Mas, aposentando-se da categoria, Webber não está muito preocupado.
O australiano também se exaltou no pódio, na hora de fazer a festa com champagne. Acabou que, em meio a tanta euforia, escorregou e caiu de cara. Levantou de cabeça erguida, manteve o bom humor e continuou festejando.
“Foi uma boa forma de terminar a minha carreira”, disse ele sobre este GP do Brasil. “Uma incrível batalha com caras que eu sempre briguei na maior parte da minha carreira: Seb, Fernando, Lewis e Nico. Todos os caras que estiveram nesse negócio nos últimos cinco ou seis anos”, prosseguiu.
“Não é fácil soltar o Hans do capacete, então passei meia volta tentando soltar o lado esquerdo. Mas os carros são barulhentos demais sem capacete”, brincou. “Na F1, você sempre está de capacete, então foi bom pilotar de volta sem o capacete. Você só é visto assim no pódio se tem um dia bom, e hoje nós fizemos as duas coisas.”
“Eu quero agradecer à equipe, eu realmente curti as voltas finais. Foi uma maneira realmente muito legal para encerrar a carreira. Quero agradecer, também, a todos na Austrália. Nunca estaria aqui sem o apoio de todos lá, desde os meus primeiros anos na F1”, acrescentou.
No próximo ano, Webber vai disputar o Mundial de Endurance com a Porsche. A carreira na F1 termina com os seguintes números: 215 largadas, 13 poles, 19 voltas mais rápidas, 42 pódios e nove vitórias. Em campeonatos, os melhores resultados foram nos anos de 2010, 2011 e 2013: segundos lugares.
Trégua?
Aparentemente, Webber e Vettel terminaram em paz a parceria na Red Bull. Companheiros desde 2009, os dois se tornaram desafetos ao longo do tempo. A história de brigas teve dois clímax: o acidente no GP da Turquia de 2010 e a ultrapassagem do alemão no GP da Malásia de 2013.
O tetracampeão aproveitou a oportunidade para dizer algumas palavras sobre o colega de trabalho. “Temos de agradecer ao Mark. Não tivemos o melhor dos relacionamentos, mas sempre houve muito respeito entre nós e sempre formamos uma dupla muito forte para a equipe”, completou. Antes disso, nas entrevistas do pódio, insistiu para que o agora aposentado da F1 falasse primeiro diante dos 66 mil que estavam em Interlagos.
Na entrevista, Bernie Ecclestone, o chefão da F1, pediu para que Vettel assinasse uma bandeira do Brasil que já estava autografada pelos outros 20 pilotos. Tratava-se de um presente de Bernie a Webber.
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