Whiting garante que, mesmo sem Peraltada, circuito mexicano vai ter características históricas mantidas para F1

O diretor de provas da F1, Charlie Whiting, assegurou que o circuito Hermanos Rodríguez, na Cidade do México, não vai perder as principais características originais quando terminar as obras e o autódromo voltar a receber a F1, em novembro. Será a primeira vez do Mundial no México desde 1992.

 

Em entrevista ao site da FIA, Whiting disse que se trata de um traçado "muito interessante" e a F1 não vai mudar o DNA de curvas em alta. O medo que a pista que recebeu a F1 entre 1963 e 1970 e depois entre 1986 e 1992 seja descaracterizada, se justifica pelo conhecimento do fim de uma das partes mais importantes e famosas do traçado, a Peraltada.

 

"É um circuito muito interessante. Nós tentamos manter as características do circuito antigo com a exceção da última curva (a Peraltada), tenho certeza que todos sabem. As curvas de alta velocidade da velha pista serão mantidas, mas levemente realinhadas para aumentar a área de escape e essas coisas. Mas o caráter do circuito será mantido", garantiu o diretor.

Whiting ainda garantiu que não tem medo de que as preparações para a corrida não sejam terminadas a tempo. Segundo ele, está tudo caminhando nos conformes.

 

"Acho que está indo muito bem. Eu estive envolvido com fases de preparação de vários circuitos pelos últimos 20 anos, e posso ver claramente a quantidade de esforço que vai ser colocado nesse. Com o palco onde eles estão, tenho certeza de que tudo será feito extremamente bem", seguiu Whiting.

 

O GP do México acontece no dia 1º de novembro. Em 1992, última edição da prova, Nigel Mansell levou para casa a segunda de nove vitórias que dariam a ele e à Williams os títulos daquele ano.