Comandante da F1 – na prática – desde a década de 1970, Bernie Ecclestone, 82, está enfrentando uma batalha judicial na Alemanha devido a irregularidades na venda das ações da categoria para o grupo financeiro CVC. O eventual afastamento do dirigente da categoria, ou até mesmo sua prisão, porém, não preocupam Martin Whitmarsh, chefe da McLaren.
Quando perguntado sobre o tema durante o fim de semana do GP da Hungria, Whitmarsh avisou: “Qualquer coisa que eu diga, não vai ter relação com Bernie.”
O dirigente prosseguiu analisando os pontos que fazem o Mundial forte em todo o mundo e mostrando tranquilidade com relação ao futuro – até porque a F1 vive um bom momento.
“Apesar do domínio da Red Bull, acho que tivemos corridas muito boas. O número de ultrapassagens nos últimos anos foi melhor que nas últimas décadas”, começou.
“A F1 tem um produto que é bom. Mais de meio bilhão de pessoas viram a F1 ao vivo no ano passado. Depois do futebol, é o único esporte mundial. Está mais excitante, mais difícil de prever”, continuou.
Para Whitmarsh, nem mesmo as coisas que poderiam prejudicar a imagem do Mundial acabam causando danos realmente sérios. “Claro que há toda uma questão financeira e outros problemas envolvendo, e sempre temos polêmicas, mas talvez isso seja uma atração”, disse.
“Temos um esporte mundial, uma grande audiência, os melhores pilotos do mundo e um grande show. Precisamos continuar focando nisso. O resto vai se resolver”, encerrou o britânico.