Williams descarta riscos e “coisas impossíveis” e mantém tática “chata” como forma de progresso

Chefe de desempenho da Williams, Rob Smedley saiu em defesa da postura mais cautelosa adotada pela equipe inglesa em suas táticas de corrida. O engenheiro disse que é uma forma segura de garantir os resultados e atingir os objetivos traçados para a temporada 2015

A Williams saiu em defesa de seu método de adotar estratégias de baixo risco a fim de atingir os objetivos traçados para 2015 na F1. De acordo com a avaliação do chefe de performance da equipe inglesa, Rob Smedley, o esquema tem dado resultado e não há razão para alterá-lo agora. O inglês também rejeitou as críticas de que o time tem uma postura 'tediosa' no que diz respeito ao modo de pensar as corridas.

A esquadra de Grove ainda não foi ao pódio neste ano, mas, com exceção da etapa de Mônaco, somou pontos em todas as cinco provas de 2015, desempenho que a isolou na terceira posição do campeonato. Embora afastada de Mercedes e Ferrari, a Williams também conseguiu impor uma importante diferença de 29 pontos para a Red Bull, que vem em quarto e que vive um ano bastante complicado.

"Temos nos classificado sempre nas mesmas posições e somado os pontos correspondentes a elas, ao invés de perseguir coisas impossíveis ou fazer algo arriscado demais. Isso é um legado do passado", explicou o engenheiro.

"Estes são os pontos em que trabalhamos e é isso que vamos fazer. É a maior melhoria que vi até o momento. E é por isso que a Williams tende a fazer planos, corridas chatas", completou.

Smedley se juntou a equipe britânica no início da temporada passada, com o objetivo de melhorar a eficiência operacional do time. Agora, o inglês entende que os resultados desta mudança estão começando a se concretizar.

Felipe Massa e Rob Smedley conversam no paddock em Barcelona (Foto: Beto Issa)

"Acho que a equipe progrediu muito na forma como trabalha, na maneira como se esforça para tirar o melhor da performance", afirmou. "Nós nos tornamos um grupo de pessoas muito bom em fazer essas coisas", acrescentou.

O chefe de desempenho também falou sobre as expectativas da Williams para o GP do Canadá, uma corrida em que a esquadra não conseguiu explorar tudo que podia em 2014. "Tivemos alguns problemas de confiabilidade durante a corrida. Depois, Felipe (Massa) teve aquele acidente, então acho que não conseguimos obter a melhor performance. Mas tenho certeza de que, se as condições forem as mesmas, vamos conseguir tirar um pouco mais", explicou.

O engenheiro está confiante e entende que Montreal será uma das etapas mais fortes para a Williams. "Acredito que, independentemente do resultado em Mônaco, o Canadá tem uma pista que vai se adaptar melhor ao nosso carro, especialmente no que diz respeito ao ritmo de corrida", disse.

"É um bom circuito, e o que precisamos fazer é encontrar logo um acerto mais correto e aprender a lidar com os pneus ao longo do fim de semana, então acho que poderemos ajustar e aprimorar o nosso pacote", finalizou.

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