Williams diz que se aproximar de Mercedes e Ferrari é “parte mais difícil” após volta por cima na F1

Claire Williams, chefe-adjunta da equipe de Felipe Massa e Valtteri Bottas, ressaltou o bom momento da equipe depois de ter chegado ao fundo do poço no começo da década, mas disse que ainda há pontos a melhorar para voltar a lutar por vitórias e por títulos na F1. A dirigente britânica pediu um trabalho melhor do time de Grove na concepção do chassi

No rol das equipes mais tradicionais e vitoriosas da história da F1, a Williams tem, ao todo, nada menos do que 16 títulos mundiais, sendo nove de Construtores e outros sete de Pilotos. Mas depois de viver anos dourados na década de 1990 e ainda seguir na luta por vitórias no começo dos anos 2000, o time britânico mergulhou numa má fase que atingiu o fundo do poço entre 2011 e 2013. Nestes dois anos, a Williams somou apenas cinco pontos em cada Mundial, terminando em nono lugar. Nem mesmo a improvável vitória conquistada por Pastor Maldonado no GP da Espanha de 2012 colocou a equipe de volta ao topo. Era preciso mudar.
 
Claire Williams, chefe-adjunta da equipe que foi cofundada pelo pai, o lendário Frank Williams, e por Patrick Head, falou sobre o momento de reestruturação do time, que hoje é a terceira força da F1. Mas depois de dar a volta por cima e estar entre as ponteiras novamente do esporte, a britânica entende que a escuderia chegou ao seu ponto mais difícil desde então, uma vez que é preciso lutar contra duas gigantes, a Mercedes e a Ferrari, para voltar definitivamente a lutar por vitórias e por títulos no Mundial.
 
Em entrevista coletiva durante um evento promovido pela revista britânica ‘Autosport’ neste sábado, Claire lembrou do ano em que a Williams chegou ao fundo do poço, no começo de 2013, quando acreditou que tinha um bom carro nas mãos, mas logo teve de encarar uma dura realidade. Era chegada a hora de reagir.
Claire Williams entende que sua equipe tem o maior desafio após a volta por cima na F1 (Foto: Williams F1)
“Nós seguimos para a Austrália e pensava que o carro era muito bom em 2013. Ficamos muito equivocados sobre os testes e, quando todos nós vimos o quão ruim era o carro que nós fizemos, literalmente peguei uma folha de papel em branco e escrevi: ‘o que precisamos fazer?’”, lembrou a dirigente, que à época tinha como pilotos Pastor Maldonado e Valtteri Bottas, e a Williams contava com os motores Renault.
 
“A equipe de engenharia precisava ser reforçada? A empresa precisava de reestruturação? Precisávamos escolher um novo motor? Precisávamos analisar nossa dupla de pilotos?”, questionou, recordando a situação.
 
Mas a Williams voltou, ainda que não definitivamente às vitórias, mas ao menos virou figurinha carimbada nos pódios da F1 desde 2014, quando a categoria adotou os novos motores turbo híbridos. O time de Grove deu ‘o pulo do gato’ ao romper com a Renault e assinar com a Mercedes, dona da melhor unidade de potência desde então. Foram 13 pódios entre 2014 e 2015, sendo oito com Bottas e cinco com Felipe Massa, que veio para dar o toque de experiência que a Williams precisava.
 
Mas depois de dois anos sendo a terceira força da F1, sendo que em 2015 a Williams foi superada pela Ferrari, a equipe chega a 2016 querendo mais. “A peça mais difícil do quebra cabeça é esta de agora. Como é que vamos diminuir a diferença para a Ferrari e a Mercedes e lutar pelo título?”, indagou Claire.
 
“Dar a volta por cima quando você está tão mal indica que você obviamente tinha muitas coisas erradas em sua empresa e você sabe quais são elas, você tem de mudar isso, mas esta é a parte mais difícil do nosso trabalho agora que estamos na parte da frente”, acrescentou.
 
Na visão de Williams, não se trata só de ter o melhor motor da F1. A Williams ainda precisa evoluir. E a dirigente acredita que falta ao time um chassi melhor. “Temos uma grande unidade de potência na Mercedes e somos muito sortudos por termos tomado essa decisão de deixar a Renault e assinar com a Mercedes. Mas diz muito mais respeito ao chassi do que à unidade de potência, e os caras da Mercedes têm feito um trabalho fantástico no chassi deles, eles têm uma grande unidade de potência e por isso estão dominando.”
 
“Nós precisamos fazer um trabalho melhor no nosso chassi de modo que possamos lutar com eles”, avaliou.
 
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