Williams exalta talento de Russell e tem esperança para ano de estreia na F1: repetir sucesso de Leclerc

O diretor-técnico da Williams, Paddy Lowe, não se furta em elogiar George Russell, o novato ligado à Mercedes e que vem do título da F2 em 2018. Segundo ele, se trata de um dos maiores talentos da atualidade. Mas a carga de pressão fica evidente quando Lowe aponta, ainda que como um exemplo ideal, o ano que teve Charles Leclerc, que estreou na F1 em situação parecida

Após um 2018 em que colocou na pista uma dupla de pilotos inexperientes que foi criticada desde o começo e rendeu o último lugar do Mundial de Construtores, a Williams vai para 2019 com uma dupla promissora. Um deles é Robert Kubica, vencedor de corrida em 2008 e que retorna após um hiato de oito anos na F1 por conta de um grave acidente. O outro é George Russell, atual campeão da F2. E a Williams tem alguém em quem se espelha para trabalhar com Russell: Charles Leclerc.
 
O monegasco Leclerc impressionou em 2018, no ano de estreia na F1, com a Sauber. De tal forma que descolou uma vaga na Ferrari, que historicamente decide por pilotos mais rodados, logo em seu segundo ano da categoria. Assim como Russell, Leclerc estreou logo após ser campeão da F2. O inglês terá 21 anos recém-completados quando a temporada 2019 iniciar, o que dá a eles alguns meses de vantagem para o que Charles tinha em 2018.
 
O diretor-técnico da Williams, Paddy Lowe, não esconde: o sucesso de Leclerc está na cabeça para abordar o projeto Russell.
George Russell (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)

"Temos uma combinação diferente de pilotos para o ano que vem e que nos deixa bastante animados. George é um dos melhores talentos do momento para a F1", afirmou Lowe.

 
"Vimos Charles andar bem nesse logo depois de ganhar a F2, então eu espero que vejamos uma capacidade semelhante de se destacar por parte de George, mas devemos ser pacientes", seguiu.
 
Entretanto, Lowe fez questão de tentar diminuir a pressão pública a Russell. Segundo ele, a Williams não tem expectativa qualquer que seja, resultado ou desempenho, para o ano de noviciado do novo piloto. Mas o futuro de Russell, ele reitera, será brilhante.
 
"O que eu vi com o passar dos anos na F1 é que diferentes pilotos levam períodos distintos para entrarem no ritmo de vez. Alguns demoram mais e outros demoram menos, mas não é um indicativo do que serão uma vez que se acostumem", avaliou.
 
"Desta maneira, não vamos entrar na temporada que vem com quaisquer expectativas para George, mas a longo prazo acreditamos que ele será um dos principais pilotos do esporte", encerrou.
 
Russell é o mais novo piloto do programa de desenvolvimento da Mercedes a chegar à F1, após Pascal Wehrlein e Esteban Ocon.

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