Williams nega perda de receitas em 2023: “Temos uma série de novos parceiros”

A Williams deixou de receber o aporte do patrocínio máster oferecido pela empresa do pai de Nicholas Latifi, mas afirmou que isso não vai trazer problemas financeiros para ao longo da temporada

Com falta de desempenho e de orçamento, a Williams passou por um período turbulento nos últimos anos na Fórmula 1 e quase foi obrigada a encerrar as suas operações. Contudo, a venda da equipe para o grupo Dorilton Capital ajudou o time a voltar para os trilhos — ao menos no aspecto financeiro.

Para a temporada 2023, a Williams dispensou os trabalhos de Nicholas Latifi e, com isso, também foi embora o aporte de cerca de US$ 16 milhões (aproximadamente R$ 83,5 milhões na cotação atual) da empresa Sofina, a qual o pai de Nicholas é sócio majoritário.

Logan Sargeant vai estrear na F1 em 2023 (Foto; Williams)

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Essa baixa fez muita gente pensar que o orçamento da escuderia baseada em Grove tivesse caído de forma considerável. No entanto, James Bower, diretor-comercial da Williams, afirmou que os acordos com os novos parceiros foram o suficiente para abater essa perda de caixa.

“Acho que há uma percepção sobre a perda de receita decorrente de mudanças recentes em que a realidade é um pouco diferente. Estamos lançando uma série de novos parceiros à medida que avançamos na temporada, então acho que estamos em uma posição mais robusta do que a equipe esteve em vários anos”, afirmou Bower.

Neste ano a Williams passa a contar com os trabalhos do jovem norte-americano Logan Sargeant. A F1 tem trabalhado cada vez mais para ingressar nos Estados Unidos e a popularidade do esporte está crescendo de forma considerável no país.

Quando Sargeant foi anunciado, Jost Capito — homem à frente da Williams na época — negou que o contrato foi firmado pensando em possíveis acordos comerciais ou políticos. Mas Bower reconhece que esse é um ponto que pode beneficiar o time.

“Claro que é extremamente emocionante ter Logan com a equipe como o primeiro piloto americano no esporte em uma temporada completa desde 2006”, celebrou. “Acho que somos a única equipe a ter um escritório na América, temos uma grande equipe de engajamento de fãs baseada naquele escritório, liderada pelo ex-vice-presidente sênior da NFL. Há vários especialistas em marketing esportivo americanos nessa equipe”, finalizou o diretor-comercial.

Mas para fechar novos e bons acordos é essencial entregar resultados expressivos na pista. Para saber se isso realmente vai acontecer, é preciso esperar até o dia 5 de março, data prevista para o início da temporada da Fórmula 1, no Bahrein.

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