Williams nega que Massa seja pagante e pretende aproveitar que "Brasil é maior audiência da F1"

Claire Williams assegurou que Felipe Massa não está levando quantias milionárias de dinheiro à Williams: a equipe contratou o brasileiro pensando no talento e no potencial dele, com o impulso comercial que o piloto pode gerar ficando em segundo plano

As imagens dos brasileiros que passaram pela Williams

Felipe Massa disse várias vezes que não se tornaria um piloto pagante na F1, e esse discurso foi mantido pela diretora da nova equipe do brasileiro na categoria, a Williams. Chefe-adjunta do time fundado pelo pai Frank, Claire Williams garantiu que foi o talento que pesou na hora de assinar com o ferrarista, anunciado nesta segunda-feira (11). Contudo, ressaltou que procurará por patrocínios junto de empresas brasileiras.

“Felipe não é um piloto pagante, ele deixou isso muito claro e nós o escolhemos pelo talento e pelo o que acredito que ele pode nos entregar dentro do cockpit. Agora depende de nós irmos lá e tirarmos vantagem fato de que ele é do Brasil e que eles são a maior audiência que o nosso esporte tem”, comentou em entrevista à 'Autosport', fazendo referência ao fato de que é aqui que a F1 possui o maior número de telespectadores. Em 2012, mais de 85 milhões de brasileiros assistiram às 20 etapas do Mundial pela TV.

Um desses apoios partirá do Banco do Brasil, conforme apurou o GRANDE PRÊMIO. O logotipo do banco, aliás, é mostrado na foto escolhida pela Williams para anunciar, em seu site, a contratação de Massa. Não se trata de nenhuma coincidência.

O time contará também com outro brasileiro chamado Felipe, Nasr, no posto de reserva. O brasiliense já é patrocinado pelo BB na GP2. Na F1, contudo, o montante desembolsado pelo banco será significativamente maior que a quantia estimada em R$ 3,79 milhões investidos em Nasr na categoria de base.

A Williams, com Massa e Nasr, terá o patrocínio do Banco do Brasil (Foto: Divulgação)

Novo piloto da Williams, Massa fala em reerguer equipe

“Na Williams, o mais importante sempre foi o talento e isso tem sido a prioridade sobre os benefícios comerciais ou atrativos comerciais de um piloto”, afirmou a dirigente. O venezuelano Maldonado, sabe-se bem, despejou milhões de petrodólares da PDVSA nas três temporadas que passou em Grove – 2011 a 2013.

A inglesa também deixou claro que confia plenamente na capacidade de Massa e não acredita que o desempenho do piloto caiu desde o grave acidente sofrido durante o treino classificatório para o GP da Hungria de 2009.

“Isso foi há muito tempo atrás. Não temos preocupações. Neste ano, ele fez um trabalho fantástico com a Ferrari. Pilotos podem mudar de um ano para o outro, e nós olhamos para a carreira toda dele e avaliamos isso. Essa é uma nova fase da vida para Felipe, ele esteve na Ferrari por muito tempo, e quando você muda, pode ter um grande impacto na sua personalidade e no que você faz, uma mudança que, muitas vezes, pode ser para melhor”, acrescentou Claire.

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Fórmula 1 direto no seu celular!Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra, Escanteio SP e Teleguiado.