Williams pode trocar Renault por Mercedes como fornecedora de motores para 2014, afirma revista
Segundo reportagem da revista alemã ‘Auto Motor und Sport’, a Williams está perto de um acordo com a Mercedes para contar com seus novos motores turbo a partir de 2014 por conta dos altos valores cobrados pela Renault
Embora as 11 equipes da F1 se preparem para a sexta etapa da temporada 2013, em Mônaco, muitas delas já se preocupam também é com 2014, ano em que a categoria viverá uma nova revolução com a adoção dos motores turbo V6 de 1,6 L. Uma delas é a Williams, que estuda a possibilidade de trocar de fornecedora a partir do ano que vem. De acordo com a revista alemã ‘Auto Motor und Sport’, a lendária equipe de Frank Williams pode deixar de ter os propulsores Renault e ser empurrada pelos Mercedes em 2014.
Um dos principais fatores que pesam contra a sequência da parceria com a Renault é o alto valor cobrado pela fornecedora francesa pelos novos motores turbo. A imprensa europeia diz que a Renault Sport cobra de cada equipe cerca de € 23 milhões, valor considerado altíssimo. A Mercedes cobra cerca de € 18 milhões por seus motores, quantia ainda ‘salgada’ para a Williams, que vive uma fase de ‘vacas magras’, mas, ainda assim, um pouco mais acessível.
Outra informação a respeito dos motores, publicada na mesma reportagem da ‘Auto Motor und Sport’, é que a Caterham, que também conta com motores Renault, está preocupada com o alto preço cobrado pela fábrica, que está em vias de anunciar a Toro Rosso como sua nova cliente para a temporada de 2014.
Uma peça fundamental em favor da Williams para ajuda-la a contar com os motores da Mercedes em 2014 é Toto Wolff. Atual diretor-esportivo e também diretor-técnico da lendária montadora alemã, o dirigente austríaco ainda detém parte das ações da Williams e sua esposa, Susie Wolff, como pilota de desenvolvimento do time. Ainda bastante influente em Grove, Toto pode jogar a favor de uma negociação com a Mercedes visando a próxima temporada do Mundial de F1.
Ainda sobre a Mercedes, a publicação alemã afirma que há “enorme preocupação” em relação a 2014. O problema está na possibilidade de troca de informações com a McLaren, que terá os motores Honda para 2015. Presidente não-executivo, Niki Lauda disse que “nós vamos dar à McLaren apenas a informação sobre nossos motores que eles precisem desesperadamente”, avisando que a Mercedes vai esconder o máximo possível de informações sobre os novos motores turbo.