Williams promove alteração aerodinâmica para reduzir problema com vento

A Williams pretende fazer mudanças em seu carro em uma tentativa de reduzir o problema de sensibilidade ao vento que enfrentou até agora na Fórmula 1

Acidente do líder, erro do campeão e vitória de Pérez: os melhores momentos do GP do Azerbaijão (GRANDE PRÊMIO com Reuters)

A Williams entrou na temporada de 2021 procurando continuar o progresso que mostrou no ano passado com o FW43, ao mesmo tempo em que direcionou mais recursos para o novo design do projeto para 2022. No entanto, algumas dificuldades encontradas pro George Russell e Nicholas Latifi, principalmente no Bahrein e no Azerbaijão, fazem a equipe britânica ter a necessidade de rever a aerodinâmica do carro, isso porque o modelo apresenta problemas de estabilidade e rendimento em função dos ventos. A equipe inglesa concentrou os esforços nos bargeboards para tentar minimizar as falhas.

Os bargeboards são as peças posicionadas logo depois das rodas dianteiras, a uma certa distância na lateral da estrutura do cockpit. Esses componentes possuem algumas funções aerodinâmicas muito importantes, uma delas é pegar o ar que vem da parte central da asa dianteira e que segue o caminho entre as duas rodas dianteiras, passando pela suspensão, além de direcionar para os sidepods.

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O chefe de desempenho da Williams, Dave Robson, explicou que a natureza de ‘tunelamento’ da pista de rua de Baku mostra que os ventos não eram tão fortes quanto o esperado, o que significa que as próximas corridas em Paul Ricard, França, e Silverstone, na Inglaterra, vão ser mais adequadas para julgar as mudanças – o engenheiro acredita que vai encontrar a raiz do problema que afeta a performance do carro.

Russell teve problemas com o vento no Bahrein e em Baku (Foto: Williams)

“Acho que descobriremos mais em Paul Ricard, na França, onde provavelmente vai estar ventando muito. Havia algumas mudanças no carro de George [em Baku], em torno da área do bargeboard, que foi projetado para melhorar esse lado do carro”, explicou Robson.

“Mas, para ser honesto, não fomos capazes de avaliar se estava funcionando bem a esse respeito na sexta-feira. Então, acho que o grande teste serão as próximas três ou quatro etapas, eu acho”, acrescentou.

Em Baku, a Williams ainda foi forçada a voltar para uma especificação anterior da unidade de potência de Russell após um problema em seu carro no TL3. O piloto inglês foi, no entanto, capaz de passar para o Q2, classificando-se na 15º posição, com Robson explicando que não houve muita perda de desempenho ao voltar para um motor mais antigo.

“A degradação dessas unidades de energia é impressionantemente pequena nos dias de hoje. Não é como nos velhos tempos, onde havia uma degradação evidente, disse ele.

“Teria dificultado um pouco para ele, só pelo fato de ser um pouco mais velho. Mas, na verdade, não muito para ser honesto”, finalizou.

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