Williams segue McLaren e desiste de apelar de decisão da FIA sobre ‘caso Racing Point’

Na última terça-feira, Claire Williams afirmou que a Racing Point, ao copiar o carro da Mercedes de 2019, vai contra o “verdadeiro DNA da Fórmula 1”. No entanto, um dia depois, a equipe de Grove decidiu seguir a McLaren e recuou da intenção de apelar contra a decisão apresentada na semana passada pela FIA

Depois da McLaren, a Williams anunciou que não vai apelar contra a punição da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) à Racing Point, por ilegalidades nos dutos de freios traseiros do RP20, apelidado de ‘Mercedes rosa’. A entidade sancionou a equipe de Silverstone com a perda de 15 pontos no Mundial de Construtores e multa de € 400 mil (cerca de R$ 2,5 milhões). Renault, Ferrari, McLaren e Williams se mostraram insatisfeitas com a decisão porque a consideraram branda demais. As duas primeiras confirmaram a intenção de apelar e vão recorrer junto à FIA. A Williams seguiu a McLaren e desistiu de ir além com o caso.

Na terça-feira, Claire Williams, chefe-adjunta da equipe de Grove, afirmou que a Racing Point, ao copiar o carro da Mercedes de 2019, atenta contra “o verdadeiro DNA da Fórmula 1”. Contudo, um dia depois, a escuderia britânica “optou por não prosseguir com o recurso formal após cuidadosa consideração”.

“Acreditamos que a decisão da FIA em buscar a proibição de cópias de carros para 2021 em diante aborda nossa preocupação mais fundamental e reafirma o papel e a responsabilidade de um construtor dentro do esporte, o que é fundamental para o DNA da Fórmula 1 e as crenças e princípios centrais da Williams”, disse a equipe em comunicado.

A Williams seguiu a McLaren e decidiu de apelar contra a Racing Point (Foto: Racing Point)

A postura da Williams é semelhante à da McLaren. Por meio de nota, a escuderia de Woking afirmou que “respeita as decisões de Ferrari e Renault de prosseguir com seus recursos e vai acompanhar os procedimentos com interesse”, mas optou por “não apelar das decisões dos comissários da FIA em relação aos protestos da Renault contra a Racing Point”.

“A equipe aprova as decisões e descobertas dos comissários neste caso e, mais importante, que a FIA mostrou que as transgressões às regras vão ser investigadas e punidas. Além disso, a McLaren está satisfeita que a FIA vai deixar ainda mais claro os regulamentos esportivos e técnicos para proteger a Fórmula 1 como esporte, onde a equipes são claramente definidas como construtores, e remove o potencial de que o Mundial de F1 inclua carros que são, na prática, cópias de outros concorrentes”, complementou.

“Levando em conta o exposto acima e uma visão ampla de todos os fatores, a McLaren não vai continuar com recurso neste caso”, finalizou o time, que tem em Zak Brown o seu CEO.

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