Tatiana Calderón é um dos nomes mais conhecidos do grid da temporada 2019 da F2. A colombiana de 26 anos vai guiar pela Arden e, após uma pré-temporada que não foi das melhores, espera a abertura neste final de semana no Bahrein para saber, de fato, qual seu ritmo em relação ao resto do pelotão.
A pilota de testes da Alfa Romeo acredita que os testes coletivos nem sempre dão uma visão exata do ritmo de equipes e pilotos, mas vê a Arden começando com um ritmo de corrida melhor que o de classificação.
"Foi um começo duro, sinceramente. Mas nosso ritmo de corrida parece melhor que o de classificação. Sabemos que estamos um pouco atrás de onde imaginávamos começar, mas os testes de inverno sempre são traiçoeiros, nunca corremos em condições assim. O frio complica na parte dos pneus, é normal que os ritmos sejam diferentes", analisou.
Tatiana Calderón não teve uma pré-temporada fácil (Foto: Sauber F1 Team)
A colombiana não quer tirar conclusões precipitadas apenas por testes e, assim, quer esperar ao menos a estreia ofical para ver em que nível está com a equipe.
"Acho que precisamos manter a calma e espero que lugares como o Bahrein, que vai ser bem mais quente e com outro asfalto, as coisas sejam diferentes. Espero que case melhor com nosso carro. Não vamos entrar em pânico antes do final de semana e de ver onde estamos", seguiu.
Aliás, é dentro da Arden a primeira comparação direta para Tata. A pilota acredita que dividir o time com Anthoine Hubert, campeão da GP3 em 2018, vai ser um belo teste.
"Terei uma boa comparação direta com o Anthoine. Ele é campeão da GP3 e eu nunca tinha corrido ao lado de um campeão do ano anterior. Então, é um bom ponto de partida para mim, poder ver meu nível no duelo com ele", completou.