Cores do Brasil, Senna e até aranha: Sette Câmara explica capacete
O capacete de Sérgio Sette Câmara se baseia nas cores do Brasil, mas existe uma série de outros significados por trás. O representante do país na F2 faz referência também ao herói Ayrton Senna e até mesmo ao medo de aranhas
O capacete é a chance de um piloto apresentar sua personalidade nas pistas ao redor do mundo. Não foi diferente para Sérgio Sette Câmara, atual piloto da Fórmula 2. O brasileiro hoje compete como um capacete que, em primeira análise, aparenta carregar apenas um desenho em amarelo e azul. Entretanto, o layout é uma soma de elementos como simbolismo e valores especiais para o mineiro.
“Esse é o primeiro design que eu mantive, o primeiro que eu queria usar como sendo meu próprio estilo. Eu percebi que você precisa ter o seu próprio, porque é reconhecido através do capacete. O resto tudo vai mudando, como o macacão, o carro e a equipe. Eu queria que fosse meu mesmo, eu desenhei. Depois, trabalhei com um artista gráfico na Espanha. Fui no escritório dele e ele basicamente transformou meu desenho em um arquivo digital, que aí foi para ser pintado. Como eu disse, as cores são ideia do meu pai, mas todos os anos eu gosto de acrescentar alguma coisa”, recordou.
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“Também tenho uma frase [eu quero, eu posso, eu consigo], que é algo que eu e me pai sempre usamos. Eu me lembro de quando praticava esportes na infância, mas aí eu ficava cansado e não conseguia ir em frente. Aí a gente cantava isso. Por fim, também tenho o Espírito Santo. Não dá para ver muito bem, mas você consegue ver a coroa e tudo. Todos na minha família são católicos, minha mãe e minha avó sempre estão rezando. Eu tento acrescentar coisas em que acredito, porque isso traz uma energia positiva e eu acredito nisso”, encerrou.
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