Tem japonês novo sonhando com vaga na F1. Em 2015, Nobuharu Matsushita chega ao automobilismo europeu para competir na GP2 de olho em um lugar na principal categoria do planeta.
O piloto de 21 anos foi campeão da F3 Japonesa em 2014 e assinou com a consagrada equipe ART, de Nicolas Todt, para correr na GP2 neste ano.
Matsushita, que conta com apoio da Honda, terá um bom ponto de referência dentro da equipe: o belga Stoffel Vandoorne, vice-campeão da categoria no ano passado e pupilo da McLaren. Vandoorne é tido como um dos principais favoritos ao título em 2015.
O japonês, que também tem no currículo outro título de base no país do sol nascente, o da F-Challenge em 2012, teve seu primeiro contato com o carro da GP2 no fim de 2014 em um teste com a ART em Abu Dhabi.
Nobuharu Matsushita vai defender a equipe ART na GP2 (Foto: F3 Japonesa/Divulgação)
“Em primeiro lugar, eu gostaria de agradecer à ART por me dar a chance de correr na GP2. Estou honrado por fazer parte da ART, que é um dos times de mais prestígio na promoção de jovens pilotos”, comentou Matsushita.
“A GP2 me dá a chance de correr contra grandes rivais, seguindo o calendário da F1 ao redor do mundo. Este é um grande desafio para mim, mas estou determinado a fazer o meu melhor, já que a GP2 é a melhor maneira de chegar à F1, meu sonho desde a infância”, admitiu.
Diretor da equipe de GP2 da ART, Sébastien Philippe disse que Nobuharu tem muita experiência no automobilismo japonês e destacou que o fato de o piloto ter ficado no top-10 no primeiro teste da categoria é bastante positivo. “Ele vai ter muitas coisas para descobrir e aprender, e o começo da temporada vai ficar marcado como uma fase de aprendizado para ele. Mas a ART tem plena confiança em suas qualidades. Com Vandoorne ao seu lado, ele também tem o companheiro ideal”, falou.
A temporada da GP2 nos dias 18 e 19 de abril com a realização da rodada dupla do Bahrein, no circuito de Sakhir.
IDADE PESA NAS PISTAS?
Segundo colocado no Mundial de MotoGP em 2014, Valentino Rossi mostra que é possível atenuar os efeitos da idade e prolongar o auge de um atleta no esporte a motor. Além disso, Jenson Button e Tom Kristensen garantem que o aspecto físico não prejudica. Mas é preciso tomar cuidado especialmente com a motivação, como destaca o australiano Mark Webber, que deixou a F1 aos 37 anos no fim de 2013.
Leia a reportagem completa no GRANDE PRÊMIO
A ODISSEIA DE
ANDRÉ SUGUITA
ANDRÉ SUGUITA