Drugovich vê futuro além da F1 e opina sobre patrocínio: “Falta boa vontade às empresas”

Patrocínio é sempre um desafio na vida dos pilotos brasileiros que estão na base, e Felipe Drugovich acredita que o que falta é iniciativa dos próprios empresários

Felipe Drugovich sabe que o caminho até a Fórmula 1 possui etapas que não dependem só do seu talento, e uma delas é um desafio para a maioria dos pilotos que estão nas categorias de base: patrocínio. O brasileiro — que lidera o Mundial 2022 da F2, considerado o último degrau antes da elite do automobilismo — foi questionado pelo GRANDE PRÊMIO sobre o que falta para que o investimento, de fato, apareça e foi bastante categórico.

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Drugovich lidera na F2 com 132 pontos (Foto: Sebastiaan Rozendaal/Dutch Photo Agency)

“Olha, eu acho que é a boa vontade das empresas, no final das contas”, avaliou. “O brasileiro, hoje em dia, está muito carente de um piloto na F1, e, de uma certa forma, me parece que eles [patrocinadores] estão esperando alguém chegar lá para realmente ajudar, e não é assim que acontece”, ressaltou.

“Acho que esse é o maior motivo. A gente também pode culpar a situação no país que não está muito boa, mas acho que ainda há muitas empresas em condição de ajudar, e isso não está acontecendo”, completou Drugovich.

Focado primeiro no campeonato vigente da F2, o piloto da MP não esconde que a F1 é, sem dúvida, um sonho, mas é bastante realista quanto ao assunto. E o GP quis saber o que Drugovich pensa sobre outras categorias dentro do automobilismo.

“Tem muitas opções fora da F1, acredito que o WEC [Mundial de Endurance], com a nova categoria da Hypercar, vai abrir portas para vários pilotos que foram bem, mas não conseguiram entrar na F1. Talvez Indy, talvez Fórmula E, acho que tem muitas categorias que você pode realmente viver disso e ser um piloto profissional, mas por enquanto eu prefiro não pensar nisso”, encerrou.

A última parte da entrevista com Felipe Drugovich vai ao ar às 18h no canal 1 do GRANDE PRÊMIO no YouTube.

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