Hitech segue Haas e rompe acordo com Uralkali para temporada 2022 da F2

A Hitech anunciou o término da parceria com a empresa russa Uralkali, comandada pelo pai do piloto Nikita Mazepin, e vai retirar imediatamente os anúncios dos carros para a Fórmula 2 2022

HAAS SEM MAZEPIN. E FITTIPALDI? + TESTES DA FÓRMULA 1 NO BAHREIN | Paddock GP #277

A Hitech foi mais uma equipe do mundo do esporte a motor a se manifestar diante da escalada de tensão no leste europeu. A equipe da Fórmula 2 encerrou o contrato de patrocínio que tinha com a empresa de fertilizantes russa Uralkali, chefiada por Dmitry Mazepin.

No último sábado (5), a Haas anunciou que Nikita Mazepin não fazia mais parte do time na Fórmula 1 e também confirmou o fim da parceria com a Uralkali. Agora, foi a vez da Hitech, que já contou com o piloto russo em anos anteriores, encerrar o contrato.

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Uralkali patrocinou a Hitech na F2 em 2021 (Foto: Fórmula 2/Twitter)

“A Hitech optou por encerrar, com efeito imediato, o contrato de patrocínio com a Uralkali. Como o resto da comunidade do automobilismo, a equipe está em choque e triste pela invasão da Ucrânia e deseja um fim pacífico para o atual conflito”, disse em comunicado.

Em 2022, a Hitech vai contar com Marcus Armstrong e Jüri Vips como pilotos na Fórmula 2. Já na F3, a equipe vai contar com Kaylen Frederick, Isack Hadjar e Nazim Azman.

O leste da Europa vive um momento de muita tensão. Desde o dia 24 de fevereiro, tropas da Rússia invadem o território da Ucrânia, avançando em direção à capital Kiev, que vem sendo diariamente bombardeada. A invasão em larga escala ao território ucraniano acontece por terra, mar e ar e, de acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas), já há centenas de vítimas civis em diversas cidades. Mais de 800 mil ucranianos já deixaram o país fugindo da guerra.

Entenda o conflito entre Rússia e Ucrânia:

No último dia 21, o presidente russo Vladimir Putin reconheceu, em decreto, a independência das províncias separatistas ucranianas de Donetsk e Luhansk. O movimento gerou sanções da União Europeia e dos Estados Unidos ao governo e a empresas russas, aumentando também o medo de um confronto na região.

A tensão escalou de vez no leste europeu no último dia 24, quando a Rússia atacou a Ucrânia em um movimento classificado por Kiev como uma “invasão total”. Às 5h45 [23h45 de quarta-feira, no horário de Brasília], Putin anunciou em um pronunciamento uma “operação militar especial” para “proteger a população do Donbass”, uma área de maioria étnica russa no leste ucraniano, onde estão Donetsk e Luhansk.

O comando militar russo alega que “armas de precisão estão degradando a infraestrutura militar, bases aéreas e aviação das Forças Armadas da Ucrânia”. Putin afirmou que a Rússia não planejava uma ocupação da Ucrânia, mas ameaçou com uma resposta “imediata” qualquer um que tentasse interromper a operação. O mandatário russo recomendou que os soldados ucranianos se rendam e voltem para casa. “Do contrário, a própria Ucrânia seria culpada pelo derramamento de sangue”, avisou.

Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky decretou lei marcial em todo o país, instaurando regime de guerra e convocando grande parte dos reservistas das forças armadas – inclusive impedindo que homens entre 18 e 60 anos de idade saiam do país nos próximos 30 dias.

Segundo o Acnur (Alto Comissariado da Organização das Nações Unidas para Refugiados), mais de 800 mil pessoas já deixaram a Ucrânia. Somado a isso, cerca de 1 milhão de pessoas fugiram de suas casas, mas continuam no país.

Na última terça, um míssil atingiu o centro de Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, afetado um prédio do governo local no centro da Praça da Liberdade. Pelo menos dez pessoas morreram e dezenas ficaram feridas. O presidente Zelensky classificou o ataque russo como “terrorismo de Estado”.

Segundo o Departamento de Defesa dos Estados Unidos, quase 75% das forças russas deslocadas para as fronteiras ucranianas já estão dentro do país. Contudo, forte resistência dos combatentes da Ucrânia têm retardado o progresso das tropas russas, embora a expectativa seja de que o exército de Vladimir Putin esteja preparando um ataque ainda mais destrutivo para tomar a capital Kiev.

A crise militar é uma das maiores desde a Segunda Guerra Mundial e a mais grave da Europa envolvendo uma potência nuclear.

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