Lucas di Grassi fazia ótima corrida de recuperação em Santiago e, na base do talento, com várias ultrapassagens, buscava um pódio no eP chileno no último sábado (3). Mas, como vem sendo em toda a temporada 2017/2018 da FE, o brasileiro sofreu com a falta de confiabilidade de seu Audi, que apagou quando ele estava em quinto. Ainda zerado no campeonato, sua busca pelo bi se complica. E nem a equipe sabe o que está acontecendo.
.@LucasdiGrassi stops on track! Is this another retirement for the champ? #SantiagoEPrix pic.twitter.com/FFidXVoeVB
— ABB Formula E (@FIAFormulaE) February 3, 2018
Di Grassi, entre os pilotos que correm de forma integral a FE, é o único ainda sem pontos no ano, que é liderado por Jean-Éric Vergne, vencedor no Chile. A situação é ainda mais complicada dentro da Audi pois o carro de Daniel Abt não tem apresentado os mesmos problemas.
"É algo que nos deixa confusos, porque tudo tem funcionado do outro lado da garagem", afirmou Allan McNish, chefe da Audi, ao 'Autosport', comparando a situação de Di Grassi com a de Abt.
"Honestamente, a essa altura, eu não sei a resposta. Não sei se é o mesmo problema que ele teve em Marrakesh, ou não. É frustrante para nós, para Lucas, para os caras que colocaram todo seu esforço (em arrumar os problemas) de Marrakesh para cá", seguiu o dirigente.
O brasileiro também comentou a situação. E resumiu sua opinião em uma palavra; "Inacreditável."
"É muito frustrante termos tantos problemas, pois nós temos um bom ritmo. Em Marrakesh eu teria, facilmente, brigado pela vitória. Aqui (Santiago), eu brigava por pódio. Hong Kong, brigava por pódio. Temos um carro muito, muito bom. Ele só não é confiável", opinou Di Grassi.
Ele já começa a enxergar a dificuldade em brigar pelo bicampeonato: "O título não está na minha mente agora. Está, apenas, tentar consertar o carro, ter um carro que termine uma corrida, para que eu possa brigar por vitórias. Mesmo que eu pontue nas próximas corridas, como o carro não é confiável, é impossível pensar em título", finalizou o triste brasileiro.