“Boquiaberto” com F-E, Di Grassi classifica vitória na China como “um dos melhores momentos” da carreira

Vitória no eP inaugural da F-E, na China, veio após um acidente incrível entre os líderes até então, Nicolas Prost e Nick Heidfeld, e acabou premiando Lucas Di Grassi, um dos desenvolvedores do Spark-Renault SRT_01E, e dos mais rápidos do dia

Lucas Di Grassi esteve com a F-E desde os primeiros passos da categoria. Parte importante no desenvolvimento do Spark-Renault SRT_01E, Di Grassi foi, junto a Daniel Abt, o primeiro a acertar com uma das equipes. Quando a ação começou, no último sábado (13), foi também o primeiro a vencer um eP.
 
O dia de ação do piloto da Audi Abt em Pequim começou bem, com uma volta voadora nos últimos instantes do primeiro treino livre, que acabou liderando. Depois, ficou na segunda colocação no TL2 e na classificação. 
 
Na corrida, contando com a velocidade extra dada pelo FanBoost, era o terceiro até a volta final, tentando se livrar dos ataques de Franck Montagny. Foi então que Nicolas Prost causou uma colisão feia com Nick Heidfeld, tirando os líderes da prova e jogando a vitória nas mãos de Di Grassi.
Di Grassi celebra vitória na etapa chinesa da F-E (Foto: AP)
"Entra na lista como um dos meus melhores momentos dentro da pista em toda minha carreira. Estive envolvido no desenvolvimento da F- E desde o comecinho e me preparei intensamente para o fim de semana trabalhando nos últimos meses com a Audi Abt. Todos estávamos ansiosos com a primeira corrida, e o trabalho duro foi coroado com a vitória. Isso foi uma grande recompensa para todos no time", disse.
 
"Fiquei boquiaberto com tudo, e aqui vai um elogio enorme aos organizadores. Montar uma pista e uma pequena cidade para os torcedores em uma metrópole como Pequim é um desafio gigantesco. Fiquei particularmente impressionado com o grande interesse dos fãs e da mídia. Como pilotos, fomos recebidos calorosamente por todas as pessoas e tivemos um final de semana fabuloso", encerrou.
 
Após um fim de semana completo, com um gosto maior do que é a categoria e como se comporta o carro, Di Grassi colocou a administração de energia como uma das grandes complicações para os pilotos. Outro fator complicador é o fato do espaço ser curto, com todos os eventos oficiais num mesmo dia.
 
"Na F-E, nós temos apenas uma quantidade limitada de energia disponível que temos de gerenciar por toda a corrida. Embora eu esteja familiarizado com o conceito por guiar o Audi R18 e-tron quattro do regulamento deste ano do WEC, isso tem um significado ainda maior na F-E. Além disso, o grid é muito forte, com mais de 10 pilotos que já tiveram experiência na F1", seguiu. 
 
"Mais: corremos em circuitos de rua no meio das cidades e nossos treinos livres, classificação e corrida acontecem em questão de algumas horas, o que nos deixa pouco tempo para acostumar com o traçado. Então, como resultado, um trabalho de equipe perfeito e a eficiência na pilotagem e na condução de todas estas tarefas são particularmente importantes neste primeiro momento, e eu gosto disso", contou.
 
Di Grassi, volta suas atenções ao WEC, onde agora disputa as 6 Horas de Austin. A F-E retorna em pouco mais de dois meses, dia 22 de novembro, com o eP da Malásia em Putrajaya.
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