Chefão revela que 2020 vai ser primeiro ano de lucro da história da Fórmula E

Alejandro Agag, diretor-executivo da Fórmula E, afirmou que enfim a categoria terá um ano de lucro. Após mais de R$ 680 milhões em prejuízo nos últimos cinco anos, Agag garantiu que está quase na hora de um alívio econômico

A Fórmula E vai ter lucro pela primeira vez. O diretor-executivo e um dos fundadores da categoria, Alejandro Agag, afirmou que 2020 vai marcar o primeiro ano em que a organização irá terminar com mais dinheiro do que começou.
 
O campeonato, criado em 2014, está na sua quinta temporada e, apesar do crescente número de patrocinadores neste período, jamais deu lucro. Na realidade, no total, a FE perdeu £142.2 – R$686,5 na cotação do dia. Apenas no ano de 2018 o prejuízo foi de £22.6 milhões – R$109 milhões.
 
"Vamos ter nosso maior gasto de marketing, muitas dezenas de milhões, mas mesmo com esses gastos nós vamos mostrar lucros", afirmou em entrevista à agência de notícias Reuters.
Lucro, enfim (Foto: Venturi)

"É [por causa dos] patrocinadores, das taxas pagas pelas cidades – que estão começando a ser significativas -, e os direitos de mídia estão começando a subir", complementou.

 
Para a próxima temporada, da qual o calendário já foi divulgado, duas cidades estão confirmadas: Londres e Seul. Mas outras ainda podem ingressar, uma vez que há duas datas marcadas por corridas e sem uma sede definida. O acordo para Seul é de cinco anos, ao passo que o campeonato seguirá começando na Arábia Saudita, agora numa rodada dupla, para o segundo ano de um acordo de potencialmente dez. Além disso, Mercedes e Porsche se tornam mais duas grandes fábricas a entrar no campeonato. O grupo suíço de automação ABB é dono dos naming rights da FE até 2025.

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