Diretor da Jaguar revela “projeto diferente dos outros” na FE e espera que resultados comecem a aparecer

Gary Ekerold, diretor-esportivo da Jaguar, lembrou que a equipe tomou um caminho de médio e longo prazo quando, em 2015, tomou a decisão de entrar no grid da Fórmula E. Segundo Ekerold, os talentos inexperientes buscados naqueles meses entre o fim de 2015 e primeiro semestre de 2016 agora começam a dar frutos

A Jaguar conseguiu vencer a primeira corrida da história dela na Fórmula E, após três anos, no último eP de Roma. Mitch Evans ultrapassou André Lotterer num ataque certeiro e partiu para tornar o time da fábrica inglesa o sétimo a vencer em sete corridas na temporada. No que diz respeito à Jaguar, o resultado tem em vista uma resposta otimista ao trabalho traçado ainda em 2015.

 
Quem falou sobre o assunto foi Gary Ekerold, diretor-esportivo da Jaguar. Ekerold, figura importante mas que pouco aparece para dar entrevistas, o plano da Jaguar quando desenvolveu o projeto da FE era trazer um grupo de trabalho inexperiente, mas com talento de sobra para, em algum tempo, colher frutos.  
 
Ekerold entrou na FE como diretor da Williams Advanced Engineering, quando a companhia fornecia as baterias para a categoria. Quando a Jaguar entrou de vez no campeonato, para disputar a temporada 2016/17, a parceria entre as duas empresas levou o dirigente para o outro lado do campeonato.
Mitch Evans (Foto: Jaguar)

"O processo está acertado, é diferente programa de todos os outros. Nós entramos na terceira temporada e não tínhamos acesso ao que eu chamaria de pessoal imediatamente qualificado para a FE, no sentido de que não queríamos chegar no campeonato e começar a caçar gente no paddock. Então começamos a escolher pessoal que identificamos como tendo talento e que podiam ganhar experiência na FE", avaliou.

 
"Haveria um período natural de evolução através de experiência, pessoal trabalhando junto, mas talvez levasse mais tempo para entregar resultados. Ao mesmo tempo, sabíamos que as pessoas que tínhamos conosco eram talentosas e precisavam apenas de experiência.
 
A Jaguar ainda ocupa a oitava colocação do Campeonato de Equipes, mas é apenas uma das duas escuderias a marcar pontos em todas as etapas do campeonato – a Audi é a outra.
 
Ekerold ainda destacou Alex Lynn, recém-contratado como substituto de Nelsinho Piquet, como importante no momento positivo. Encheu, por fim, Mitch Evans de elogios.
 
"Quando você contrata pessoas em quem acredita, precisa segura-las até conseguir os resultados. Sim, fizemos algumas mudanças e Alex está levantando a cabeça do pessoal, então há muitas coisas positivas", elogiou.
 
"Mitch tem sido um sujeito de classe e tem potencial enorme. É por isso que investimos nele. É um piloto de alto nível e faminto, que são coisas das quais uma equipe precisa", finalizou sobre Evans, que está na Jaguar desde os primeiros testes de pista da equipe no campeonato. 
 
A vitória de Evans em Roma foi a primeira da Jaguar num campeonato de ponta desde uma corrida no Mundial de Endurance de 1991, em Nürburgring.
 
A temporada da Fórmula E segue neste fim de semana, em Paris.

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