DS Penske elogia confiabilidade e aprova entrada do Pit Boost na Fórmula E: “Bom sinal”
Para Phil Charles, chefe da DS Penske, a iniciativa é bem-vinda e deve deixar as corridas ainda mais interessantes na Fórmula E
O Pit Boost será implementado na Fórmula E a partir da próxima etapa do calendário, o eP de Jedá, na Arábia Saudita, no mesmo local que recebe a Fórmula 1 — mas com traçado alternativo. Para Phil Charles, chefe da DS Penske, a iniciativa é bem-vinda.
Em entrevista exclusiva ao GRANDE PRÊMIO, durante o eP de São Paulo, o engenheiro destacou a confiabilidade do sistema nos testes e disse que o novo recurso tornará as corridas mais interessantes.
“Jeff Dodds [CEO da Fórmula E] provavelmente pode lhe dar uma resposta melhor para essa pergunta do que eu. O que posso dizer é que, definitivamente, nos últimos meses houve uma maior confiabilidade nos testes realizados pelos fabricantes e, em Jarama, as operações que tivemos com o Pit Boost funcionaram bem”, disse.
O novo recurso oferece um aumento de energia de 10%. Trata-se de uma espécie de recarga dos carros da categoria, mas que não tem o objetivo de aumentar a vida útil da bateria. A intenção é fazer com que os carros parem no pit-lane por 30 segundos e 600 kW, bagunçando as estratégias e adicionando um novo elemento nas disputas.

Em cada ativação dessas cargas, além do ganho de 50 kW de potência, os pilotos poderão ativar a tração integral, que aumenta o nível de aderência, permite extrair mais dos pneus, melhora o controle do carro e, consequentemente, gera mais ritmo. Entender em qual momento entrar no pit-lane e quando acionar o dispositivo na corrida será vital para qualquer equipe que quiser usar a tecnologia a favor.
“Isso é um bom sinal. É um bom elemento estratégico, mudará muito o desenvolvimento das corridas. Acredito que haverá fatores muito positivos junto da introdução deste sistema. Tenho a sensação de que veremos isso muito em breve. Testamos aqui durante o shakedown e, claro, toda vez que você introduz um sistema complexo, precisa que tudo funcione bem, mas é mais para ser implementado”, completou o chefe da DS Penske.
As equipes vão receber, 21 dias antes de cada etapa, as informações da corrida, incluindo a janela do Pit Boost. Apenas um carro de cada time pode realizar a ação por vez e somente dois membros designados deverão trabalhar no carro durante a recarga.

“Minha opinião é que, se for confiável, devemos usá-lo, mas essa é minha opinião. Acho que estamos em um bom momento em termos de confiabilidade. As corridas vão ser muito interessantes e isso vai gerar um ponto de interesse para a categoria no futuro”, concluiu Phil.
A Fórmula E retorna nos dias 14 e 15 de fevereiro, justamente com a primeira rodada dupla da temporada, com corridas no circuito de rua de Jedá, na Arábia Saudita, que substitui a antiga pista de Diriyah. O GRANDE PRÊMIO faz cobertura completa do evento e transmite todas as atividades AO VIVO e COM IMAGENS pelo YouTube.
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