Em último ano de contrato, Buemi vê futuro na FE “mais ou menos decidido” e elogia Nissan

Sébastien Buemi não está vendo o futuro ameaçado na Fórmula E e nem está se coçando para descobrir o que fazer na categoria a partir da temporada 2019/20. Mesmo na temporada derradeira do contrato com a Nissan, o campeão da segunda temporada dos bólidos elétricos tem uma visão clara do que fará na sequência

O piloto com mais vitórias e campeão da Fórmula E, Sébastien Buemi, está em seu último ano de contrato com a Nissan após a fábrica assumir o posto que antes era da irmã Renault na categoria. Mas, no que depender do suíço, não vai haver drama para definir o próximo passo. Segundo ele, a decisão sobre o futuro na FE está praticamente fechada. 
 
Buemi assinou um contrato de dois anos após a terceira temporada, então com o que era a Renault e.dams. Quando a montadora francesa precisou passar a equipe para a Nissan, Buemi ainda teve de resolver pendências contratuais de ser empregado de duas fábricas japonesas – ele também representa a Toyota no WEC. Ficou e agora já o futuro mapeado.
 
"Tenho bem claro o que eu vou fazer, mas ainda não posso comunicar. Está mais ou menos decidido. No fim das contas, espero encontrar a melhor situação para mim, como todo piloto. Você tem que cuidar de si", afirmou ao site inglês 'E-Racing365.com'.
Sébastien Buemi (Foto: Nissan)

"Você tenta se posicionar na melhor posição possível para o futuro, porque o que conta é o resultado. Até mesmo mais que o dinheiro, no fim das contas", opinou. 

 
Além da Nissan na FE e da Toyota no WEC, Buemi ainda é piloto de testes da Red Bull na F1. E também tem negócios próprios, como uma concessionária de carros de passeio na cidade natal, Aigle, na Suíça. Buemi se desdobra para tentar manter os três compromissos como piloto por mais algum tempo. 
 
"Eu tenho família, dois filhos e estou fazendo muitas outras coisas além de correr. Não dá para fazer mais, mas eu já faço. Faço muita coisa. Até agora, tive sorte de correr as duas", seguiu. 
 
Sobre a temporada na Nissan até agora, Buemi é otimista. Marcou pontos nas duas primeiras etapas, abandonou quando liderava em Santiago e teve uma perda de energia que custou um provável pódio no México. Reflexo de um ano com novo grupo de trabalho, visto que, além da mudança de Renault para Nissan e todas as questões operacionais e financeiras envolvidas, Séb também viu a troca do engenheiro de corridas: Jéremy Colançon, que estava com ele desde 2014, foi para a Venturi trabalhar com Felipe Massa, enquanto Alfonso Calabia, que chegou a conhecer Buemi no WEC, estreou na função. Jean-Paul Driot, um dos donos da DAMS e chefe da Nissan, também está ausente dos trabalhos por motivos de saúde.  
 
"Trabalhamos com pessoas diferentes, então precisamos de tempo para ajustar. Sinto que Jean-Paul, junto à Nissan, estão fazendo o trabalho correto para colocar todo mundo em boa posição de ser competitivo. Espero que possa provar logo para todo mundo que somos muito competitivos", desejou. 
 
"Estamos crescendo juntos. Não é tão fácil quanto uma grande fábrica alemã, quando você chega já sendo grande como a Porsche ou a Audi que já tinham tantos funcionários a postos para a LMP1", encerrou. 
 
A FE segue no próximo fim de semana, com o eP de Hong Kong. 
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