Fórmula E minimiza problemas com calor e qualidade do ar no eP de São Paulo

A categoria abre a temporada 2024/25 no início de dezembro na capital paulista e, mesmo com sequenciais problemas relacionados à estiagem, a categoria não acredita que isso será um problema durante a etapa paulistana

Assim como em boa parte do Brasil, o estado de São Paulo também vem sofrendo com o calor excessivo e a má qualidade do ar provocada por queimadas nas últimas semanas. As temperaturas mais altas tendem, agora, a permanecer no país até 2025, sobretudo com a proximidade do início do verão, em 21 de dezembro, já que a Fórmula E vai abrir a temporada 2024/25 com o eP de São Paulo no dia 7 de do mesmo mês. Porém, ao ser questionada pelo GRANDE PRÊMIO, a categoria minimizou os possíveis problemas relacionados às altas temperaturas e à má qualidade do ar na etapa brasileira.

“Há um desafio com o problema das mudanças climáticas e o aumento das temperaturas em quase todo o mundo. E a arma mais conhecida contra isso é mudar a maneira como gerimos as cidades. Por isso a Fórmula E trabalha com uma plataforma de mobilidade limpa e ajuda a conscientizar sobre o que estamos enfrentando juntos”, destacou Alberto Longo, cofundador da categoria dos carros elétricos, durante entrevista coletiva na Prefeitura de São Paulo, nesta terça-feira (10).

“Sobre como pilotar em altas temperaturas, eu pediria ao Lucas [Di Grassi] para responder, mas tenho certeza que eles [pilotos] estão acostumados com isso. Eles visitam muitos lugares diferentes, que são muito mais quentes do que teremos aqui em dezembro. Doha e Jacarta são locais onde a temperatura tem muito mais impacto sobre os pilotos. Não acho que seja um grande problema”, completou o dirigente.

Di Grassi também falou sobre o clima na prova paulistana e afirmou que os pilotos estão preparados para esse tipo de adversidade. Ele ainda destacou o trabalho de desenvolvimento da Fórmula E nas melhorias dos equipamentos e em tecnologias que, futuramente, serão utilizadas no mercado pelas montadoras.

Fórmula E volta a São Paulo, mas dessa vez para abrir a temporada 2024/25 (Foto: Fórmula E)

“Para o piloto, se está bem preparado fisicamente, não há problema em correr no calor. Mas é muito interessante o processo de desenvolvimento de tecnologias para administrar a temperatura da bateria e dos outros componentes do carro”, começou. “A bateria é, hoje, o principal ponto fraco do carro elétrico. É pesado, às vezes não dura o que precisa, etc. Resolvendo o problema térmico da bateria, você resolve uma série de problemas da cadeia”, afirmou Di Grassi.

“Esse fato de a bateria ficar muito estressada durante uma corrida, juntando com o calor e tendo que controlar isso, se você controla isso, ajuda todo o ecossistema da Fórmula E a desenvolver tecnologias que vão transformar as baterias em produtos melhores no futuro. Por isso, vejo como um desafio, mas um desafio positivo, levando o desenvolvimento de tecnologias que vão ajudar a criar uma bateria melhor”, concluiu o piloto da ABT Cupra.

Fórmula E retorna com atividades de pista somente entre os dias 4 e 7 de novembro, com os testes coletivos de pré-temporada na pista de Valência, na Espanha. A temporada 2024/25 começa aqui no Brasil, com o eP de São Paulo, marcado para o fim de semana do dia 7 de dezembro.

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