Fórmula E planeja dar próximo passo e evoluir status para Campeonato Mundial FIA em 2020

A informação é do site inglês 'E-Racing365'. No momento, as conversas seguem fortes entre a Fórmula E, a FIA e a FETAMA (Associação de Equipes e Construtores da FE) para limpar as arestas e fazer os ajustes necessários para que o campeonato sofra o menor impacto possível com a decisão esperada para a temporada 2020/21

Após cinco anos, a Fórmula E está finalmente amarrando as pontas para se tornar um Campeonato Mundial da FIA em 2020. A mudança no status oficial é preparada não para a próxima temporada, mas para a seguinte, a 2020/21, sétima da história da categoria dos carros elétricos. 

 
As discussões sobre o momento em que a FE daria tal passo existem desde 2014, quando o custo extra de carregar o status de Mundial ainda era um entrave para a categoria – embora o valor não esteja especificado no momento, sabe-se que é um considerável aumento de valores para todas as equipes. Para que um campeonato vire oficialmente um Mundial há também a necessidade de que quatro montadoras estejam envolvidas, número que a FE chega a dobrar. 
 
As informações são do site inglês 'E-Racing365'. Além da postulante Fórmula E, quatro outras categorias contam com o título de Mundial FIA: Fórmula 1, WEC, WRC e Ralicross. 
 
O chefe da Jaguar e presidente da Associação de Equipes e Construtores da FE, a FETAMA, diz que a organização está em trabalho constante com FIA e FE para que o plano de fato funcione.
Robin Frijns (Foto: Virgin)

"Alejandro disse ano passado que há um plano para ganhar status de Campeonato Mundial, então absolutamente existe um plano de longo prazo. Estamos nesse processo, trabalhando com a FIA e a Fórmula E para definir quando isso vai acontecer e o que significará para o campeonato", revelou.

 
"No longo prazo, há o entendimento geral, de que precisamos ir para esse [status], mas o momento da implementação é fundamental. Então precisamos planejar de acordo com isso e saber o que vai significar para a competição", seguiu. 
 
A mudança de status vai exigir também mudanças na parte de governança, com a FIA em cima na parte de regulamentação técnica e esportiva. 
 
"Entrar nesse caminho onde já estamos é bastante animador, incluindo esse próximo passo. O mais importante é o timing, e essa é a conversa que estamos mantendo de maneira construtiva com a FIA", finalizou.
 
Por enquanto a Fórmula E segue da mesma forma. Na atual temporada, que já contou com oito das 12 etapas – e 13 corridas – do ano, quem lidera é Robin Frijns. O campeonato segue com o eP de Mônaco, 11 de abril.

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