Di Grassi aponta dificuldades em novos “estilos de pilotagem” com carro da Fórmula E
Ao GRANDE PRÊMIO, Lucas Di Grassi destacou que pilotos da Fórmula E precisarão ter ao menos quatro tipos de tocada diferentes para se adaptarem bem ao novo bólido da temporada
Ano novo, vida nova. Assim, Lucas Di Grassi recupera o ânimo agora com sua nova equipe para a temporada 2024/25 da Fórmula E. Correndo com o #11 da Lola Yamaha Abt, o brasileiro quer um bom começo de campeonato aqui em São Paulo.
Os bólidos da categoria, para este ano, seguem a tecnologia Gen3 Evo, com algumas atualizações em relação ao modelo do campeonato anterior. Em entrevista ao GRANDE PRÊMIO, o piloto falou sobre as mudanças que mais saltam aos olhos.
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“O carro é basicamente igual, mas trocou o pneu, que ficou mais mole e mais rápido. Além disso, o carro ficou com tração 4×4, que é a grande mudança. Assim, são ganhos de 2s por volta com a mesma potência. E ainda, vamos utilizá-lo durante o modo ataque”, analisou.
Com a novidade, os pilotos da categoria vão precisar mostrar talento e, mais do que isso, versatilidade no modo de guiar. Para Lucas, a tocada e o acerto do carro são totalmente diferentes.
“Serão necessários quatro estilos de pilotagem: a de classificação em 300 kw, que fica somente na traseira e a de classificação 4×4 em 350 kw. Nesses dois, a energia que se gasta não importa, interessa o tempo de volta”, disse. Para o campeão de 2017, a história realmente muda quando a corrida chegar.
“Na corrida é o oposto, interessa muito quanto energia você gasta. Então você precisa mudar a tocada para ser o mais rápido possível, mas também economizar energia. Já é difícil acertar uma tocada, quatro com um treino de 40 minutos na sexta e um treino de meia hora sábado de manhã, em uma pista que a gente não anda há um ano, é bem complicado”.
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