Modo ataque ao contrário? Vergne sugere punição que “seria legal” para Fórmula E

O bicampeão da Fórmula E, Jean-Éric Vergne, apontou um método que considera interessante para a categoria tomar uma versão própria para a hora de punir pilotos: com uma espécie de modo ataque inverso, onde os pilotos tenham velocidade limitada

A Fórmula E anda discutindo métodos de punição que estejam mais de acordo com as especificidades da categoria. Nas últimas semanas, uma alternativa que surgiu foi o formato da MotoGP de punições de voltas completas, que já chegou até a ser colocada para as equipes. Ainda sem consenso, entretanto, o atual bicampeão do campeonato de carros elétricos tem uma sugestão do que poderia ser, nas palavras dele, "legal".
 
Segundo Jean-Éric Vergne, a categoria deveria utilizar a tecnologia USP de energia e fazer o inverso do modo ataque: ao definir punições, diminuir a quantidade de energia disponível para o piloto punido durante número determinado de voltas.  
 
"A Fórmula E pode implementar uma penalidade muito facilmente. Há o modo ataque que te faz ganhar potência, então por que não criar um mecanismo em que o carro passe a rodar apenas com 170 kW em vez de 200 kW durante dois minutos, como punição? Poderia ser uma boa punição para implementar e muito facilmente", disse.
 
"Não temos que fazer o mesmo em todas as outras categorias, somos um esporte totalmente diferente da F1 hoje. Podemos criar uma punição que diminua a potência dos carros em vez de contar com um drive-through ou adicionar qualquer coisa depois da corrida", continuou.
Jean-Éric Vergne (Foto: DS Techeetah)
No fim das contas, entretanto, o que Vergne quer é ver mais consistência dos comissários da FIA no momento de punir os pilotos. 
 
"O que é muito importante é ter consistência nas punições. Ainda estou chocado com Evans me acertando no México e passando sem nada. Evans mesmo ficou chocado por não ter recebido punição. Depois, em Roma, fiz mais ou menos a mesma coisa, um pouco menos até, e recebi uma punição. Beleza, mas precisa ser consistente", seguiu.
 
"Tudo que eu quero é maior consistência, porque é difícil de entender. Contanto que seja o mesmo para todos, estou tranquilo, mas criar essa perda de potência na FE poderia ser uma boa forma de punir – o halo poderia ficar vermelho para mostrar que você precisou diminuir a velocidade por ter feito algo ruim. Seria legal", finalizou.
 
A FE volta com o eP de Santiago, caso consiga realizá-lo, em 18 de janeiro.
 

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