Rosberg supera Hamilton e vence 1º XPrix da Extreme E com Kristoffersson e Taylor

Johan Kristoffersson e Molly Taylor venceram o XPrix do Deserto, realizado neste fim de semana em Al-Ula, na Arábia Saudita, na etapa inaugural de uma Extreme E de grandes disputas. A dupla da equipe RXR, de Nico Rosberg, superou na final Timmy Hansen e Catie Munnings, da Andretti United, e Sébastien Loeb e Cristina Gutiérrez, da X44, equipe de Lewis Hamilton

A primeira etapa da Extreme E finalmente está concluída. Ao longo de um fim de semana de muitas novidades proporcionadas pela mais nova competição do esporte a motor, que traz à baila discussões como a sustentabilidade e o espaço para que grandes pilotas possam brilhar, a disputa de rali em SUVs elétricos começou bem, com disputas empolgantes e belas imagens. Na final, disputada neste domingo (4) em Al-Ula, na Arábia Saudita, a australiana Molly Taylor cruzou a linha de chegada e, ao lado do sueco Johan Kristoffersson, triunfou na bateria decisiva com a equipe RXR, de Nico Rosberg. Na decisão, Rosberg superou a equipe de Lewis Hamilton, a X44, que teve o francês Sébastien Loeb e a espanhola Cristina Gutiérrez em terceiro lugar. O eneacampeão mundial de rali já havia admitido a força da equipe do alemão, campeão mundial de F1 em 2016, antes de garantir o melhor tempo das classificatórias, no sábado.

A segunda colocação ficou com Timmy Hansen e Catie Munnings, da Andretti United, que foi para a decisão depois de ter triunfado na Crazy Race, corrida de repescagem antes da final.

A próxima etapa da Extreme E, o Ocean XPrix, está marcada para os dias 29 e 30 de maio e vai ter como palco o Lac Rose, em Dakar, capital do Senegal.

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PÓDIO; EXTREME E; XPRIX DO DESERTO;
O primeiro pódio da história do Extreme E (Foto: Extreme E)

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Saiba como foi o domingo do XPrix do Deserto

Semifinal 1

As baterias classificatórias para a grande final foram realizadas da seguinte forma: os três carros largaram lado a lado para duas voltas no circuito, sendo uma volta para os homens antes da troca e com as pilotas levando os modelos para a zona de meta final.

A primeira semifinal foi entre as equipes X44, Acciona Sainz e RXR. Carlos Sainz partiu melhor na comparação com Sébastien Loeb e Johan Kristoffersson, mas o sueco tomou a dianteira logo depois e liderou a primeira volta antes de entregar o volante para Molly Taylor, que manteve uma boa diferença para as concorrentes e confirmou a vitória para a dupla da equipe de Nico Rosberg.

Cristina Gutiérrez, parceira do lendário Sébastien Loeb, confirmou a segunda colocação da semifinal, o que causou a eliminação de Carlos Sainz e Laia Sanz, a forte dupla espanhola que se destacou desde o início dos trabalhos em Al-Ula.

SEMIFINAL; EXTREME E; JOHAN KRISTOFFERSSON; MOLLY TAYLOR; SEMIFINAL; ARÁBIA SAUDITA;
Disputa da semifinal neste domingo (Foto: Extreme E)

Crazy Race – repescagem

O regulamento diz que a chamada Crazy Race leva o vencedor para a final. Estiveram entre os concorrentes por uma vaga as equipes Andretti United, Hispano Suiza e JBXE, esta liderada por Jenson Button.

A ordem de largada foi a mesma da semifinal: os homens largaram e as mulheres completaram a segunda volta. Timmy Hansen, pela Andretti United, Oliver Bennett, pela Hispano Suiza, e Button, pela sua equipe, abriram a disputa no deserto.

Hansen teve uma jornada tranquila na sua volta e entregou com folga o volante do seu Odissey 21 para Catie Munnings, que seguiu na dianteira para confirmar a vitória na repescagem com 30s de frente para Cristine Giampaoli, parceira de Bennett. Mikaela Ahlin-Kottulinsky, companheira de equipe de Button, fechou o top-3.

Classificaram-se à final, portanto, as equipes X44, de Lewis Hamilton, RXR, de Nico Rosberg, e a Andretti United, aliança entre Michael Andretti e Zak Brown. Kristoffersson e Taylor contra Loeb e Gutiérrez e Hansen e Catie Munnings.

Final

O formato da grande decisão do XPrix do Deserto foi o mesmo: três carros alinhados lado a lado: Kristoffersson largou ao centro, tendo Loeb à esquerda e Hansen à direita. Uma volta para cada piloto antes da troca para as parceiras fecharem a decisão.

MOLLY TAYLOR; JOHAN KRISTOFFERSSON; EXTREME E;
Johan Kristoffersson abraça Molly Taylor. Vitória da equipe de Nico Rosberg na Extreme E (Foto: Extreme E)

Hansen disparou na frente com a Andretti United, enquanto Kristoffersson e Loeb andaram muito próximos. Mas logo em seguida, mesmo com muita poeira, o sueco assumiu a liderança, enquanto Loeb ficou muito para trás.

Na enorme rampa em descida, Kristoffersson mostrou o quanto estava à frente dos adversários: 20s para Hansen e mais de 30s para Loeb, garantindo assim uma dianteira confortável antes de entregar o volante para Molly Taylor.

Na chegada para a troca de pilotos, todos tiveram de cumprir o tempo obrigatório mínimo de 45s. A vantagem do carro da RXR era tão grande que Taylor saiu antes da chegada de Loeb, que foi substituído por Cristina Gutiérrez. Logo depois, foi a vez de Catie Munnings partir para a sua volta final na corrida decisiva. No fim da volta, Molly terminou com 23s de vantagem para Munnings. Gutiérrez fechou o top-3 com 1min38s09 atrás do carro vencedor.

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