NIO prepara novo trem de força e revela “planos ambiciosos” para 2021 na Fórmula E
Após trabalhar na confiabilidade no primeiro ano, novos donos da NIO agora olhar para desempenho com planos ambiciosos em mente
Equipe mais fraca do grid da Fórmula E nos últimos anos, a NIO tem planos ambiciosos para a temporada 2020/21. Ao menos é o que falam responsáveis pelo projeto. Será a segunda temporada da equipe desde que houve a compra por parte do Grupo SLR – Shanghai Lisheng Racing -, em setembro de 2019. Assim, a próxima jornada verá o maior investimento já feito da escuderia. Passo necessário para a equipe que não marcou pontos em 2019/20.
É a primeira vez que o SLR será dono de 100% com a equipe, após finalizar a compra dos 10% que pertenciam à QEV Technologies. Com isso, a NIO contratou uma série de novos engenheiros e começou a testar o novo carro nas últimas semanas com os pilotos Oliver Turvey e Tom Blomqvist no aeródromo de Abingdon, em Oxfordshire, onde a Jaguar também abriu seus testes. De acordo com a NIO, os pilotos arrecadaram média de 291 kms por dia de teste. Embora não tenha divulgado quantos foram os dias de testes, a NIO tem, como todos os construtores, 13 dias alocados para testar na pista, além de três dias de filmagens.
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O maior investimento foi feito no trem de força, que é inteiramente novo após a utilização de um motor antigo recauchutado no ano passado. O desenvolvimento foi feito em parceria com a empresa Integral Powertrain, que já trabalhou junto à Nissan e Dragon, mas foi desenvolvimento no departamento de pesquisa e desenvolvimento da equipe chinesa na Inglaterra.
O novo trem de força conta com cálculo de 98.5% de eficiência sob energia de corrida, ciclo máximo ce temperatura em 95°C – com a operação máxima em 200°C -, peso do trem de força em 27 kgs e expectativa de duração acima das 50 horas, segundo a NIO. Ainda de acordo com o time, trata-se do “maior investimento dos novos donos até agora”
“O pacote voltado para confiabilidade [de 2019/20] liberou recursos da engenharia para focar em puro e simples desempenho do carro. A resposta inicial dos pilotos tem sido positiva tanto com relação ao equilíbrio do carro, quanto consistência e ritmo”, disse o chefe de equipe Christian Silk.
“Depois de Berlim, tivemos diversas áreas nas quais focar, e o trabalho duro colocado na equipe para resolver essas questões está realmente se pagando quando ouvimos os comentários dos pilotos e as informações coletadas do carro”, seguiu.
O diretor-executivo Vincent Wang seguiu a mesma linha.
“Usamos um pacote de motor antigo para nos fazer passar pelo ano passado, o que mostrou forças e fraquezas nas quais, agora, trabalhamos para evolui. Temos planos ambiciosos para 2021 e estamos construindo não apenas uma divisão técnica para a NIO, mas queremos melhorar a performance de pista e a parte operacional na Inglaterra e na China”, finalizou.
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