Opinião GP: Ao contrário de Senna em 1990, Di Grassi não premeditou batida em Buemi. Só não tentou evitar
No GP do Japão de 1990, Ayrton Senna esperou Alain Prost passar para tirá-lo da corrida. Foi uma vingança pelo que ele entendia que havia sido uma batida proposital do francês um ano antes. Lucas Di Grassi não fez isso com Sébastien Buemi. Não planejou vencer o campeonato na primeira curva da corrida em Londres, mas não evitou a batida quando viu que um perigo era iminente
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Primeiro, vamos a uma resposta muito clara – e isso foi debatido exaustivamente pela equipe do GRANDE PRÊMIO antes de virar editorial. Di Grassi não premeditou a batida em Buemi. Lucas não largou no Battersea Park com um toque como o do GP do Japão de 1990 na cabeça, atrás de um atalho para sair campeão. Mas não se incomodou em deixar bater quando se viu em situação apertada.
Di Grassi sabia que estava numa situação complicada. Largando atrás das duas e.dams, sabendo que Nicolas Prost faria de escudeiro se necessário fosse e que tinha um carro mais fraco, teria que agir na largada. Era isso ou ver os dois se afastarem e levarem consigo o campeonato. E assim foi. Mergulhou, tentou tirar Prost da frente como deu. Quando conseguiu, encontrou um Buemi que fechou a pista por fora. Sim, as e.dams povoaram toda a pista para evitar um ataque. Sim, Di Grassi poderia ter tirado o pé. Quando notou que um acidente era iminente, tratou de ter certeza que não fosse só dele.
É a sensação deste lado. Di Grassi não arquitetou bater, mas não se incomodou também. Teria sido o campeão caso Buemi não tivesse dada extrema sorte e ficasse de frente para a pista. E aí, foi fazer o que dava. Tentou na pista, com a volta mais rápida, mas era evidente que a equipe francesa bateria a marca. Então, como dito por Buemi, Lucas tentou entrar na pista em sua frente e evitar que ele marcasse a volta que tentava. Artifícios que sobraram numa briga pelo título que murchou em cinco segundos de prova.
As comparações, então, são óbvias, mas se perdem. Naquela batida em Suzuka, 1990, Ayrton esperava salivando para o encontrão em Prost. Uma premeditação que aqui não houve. Assim como a outra batida do dia, entre Nico Rosberg e Lewis Hamilton no GP da Áustria de F1. Sem o menor planejamento, Rosberg jogou com suas fichas ao tentar não ser passado e ganhar a prova. Algumas semanas atrás havia sido criticado pela ‘afinação’, então resolveu não afinar. Não deu certo, mas foi uma manobra pontual e totalmente de corrida. Quase romântica.
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