Por evolução, chefe da Mahindra defende mudanças feitas para nova temporada: “Deixamos a bola cair ano passado”

Dilbagh Gill, chefe da Mahindra, chefiou algumas mudanças importantes para a temporada 2015/16 da F-E. Desde um dos pilotos, com a entrada de Nick Heidfeld, até nos 'tratadores' do carro, agora a Campos. Fora isso, a equipe tem um novo trem de força e uma participação maior nas funções de engenharia

Para a Mahindra, 2015/16 é uma chance de pegar o rebote de uma temporada inicial que teve decepção saindo pelos poros. Com grandes expectativas – a até velocidade em algumas pistas -, a equipe viveu como um todo momentos de complicação. O segundo ano vai ter uma Mahindra bastante diferente. 
 
A principal mudança vem de cima. A parceria com a Carlin não existe mais, e uma nova foi costurada, agora com a Campos. Só que de uma forma diferente. Será a própria Mahindra quem terá o envolvimento maior com a engenharia – a Campos vai colocar as mãos na massa e tratar com o carro M2ELECTRO. Segundo o chefe da equipe, Dilbagh Gill, 2014/15 "não foi satisfatório para ninguém" na Mahindra – e por isso as mudanças se fizeram necessárias.
 
"A temporada inicial obviamente não foi satisfatória para nós, então quando olhamos para o que precisávamos melhorar, a primeira coisa era no trato com o carro. Sentimos que para nossos interesses de longo prazo, quando a Mahindra vai assumir mais da parte de engenharia, queremos um time confiável que possa ajudar a tratar com o carro. A Campos se encaixa nisso para nós", disse, defendendo a necessidade das mudanças drásticas em entrevista à revista inglesa 'Autosport'.
Dilbagh Gill, chefe da Mahindra (Foto: Reprodução/Twitter)
Campos, essa, que também tratou do carro da China na temporada 1 – então, diretamente ligada ao título de Nelsinho Piquet. O M2ELECTRO conta com uma caixa de câmbio Hewland de quatro velocidades para tornar o carro mais leve e um motor adaptado ao da primeira temporada. Se levar em conta a pré-temporada em Donington Park, a Mahindra teve um bom ponto de partida.
 
"Esse campeonato tem novos trens de força, e isso vai levar tempo para estabilizar. A decisão que tomamos deveria potencialmente nos ajudar no início do campeonato. Agora vai ser um desafio atingir o potencial – deixamos a bola cair ano passado. O foco vai ser não perder em termos de desenvolvimento", seguiu.
 
"Como um todo, estou confiante. Vou usar o cliché de que não estamos pensando na ordem do grid. Temos objetivos, o primeiro é a confiabilidade. Conseguimos a quilometragem e as informações que queríamos. Enquanto a energia vai ser limitada a 28 kwh, o foco é como vamos melhorar a eficiência. Muito disso é melhorar a eficiência. É um passo na evolução e na melhora da confiabilidade", encerrou.

Entre os pilotos, também aconteceu uma mudança. Bruno Senna ficou, mas Karun Chandhok foi substituído por Nick Heidfeld. A temporada da F-E começa em 24 de outubro com o eP de Pequim.

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